sexta-feira, 29 de abril de 2011



A primeira estrada de ferro do Brasil foi a Estrada de Ferro Petrópolis, inaugurada em 30 de abril de 1854. Era conhecida também como Estrada de Ferro Mauá, já que foi construída graças ao patrocínio do Barão de Mauá na empreitada: ligar a Praia da Estrela, na Baía da Guanabara, à raiz da Serra de Petrópolis. Já a primeira locomotiva do Brasil a número 1, trazida da Inglaterra, era homenagem à esposa do Barão de Mauá. Chamava-se "Baroneza" (com 'z' mesmo, por causa da grafia antiga).





                                                                                                Locomotiva "Baroneza"


  A primeira Estação Ferroviária "GUIA DE PACOBAÍBA".


               Estação de Guia de Pacobaíba, ainda com trilhos. É a primeira Estação Ferroviária do País.                             

Sobre a Estação.



A ESTAÇÃO: "Em 30 de abril de 1854 foi solenemente inaugurado o tráfego da 1ª secção dessa estrada, a primeira que se construiu no Brasil e na América do Sul, na extensão de 14,500 km compreendendo as estações de Mauá (porto de mar), Inhomirim e parada provisória do Fragoso. Ao ato da inauguração compareceu Sua Majestade o Imperador D. Pedro II, a quem o Comendador Irineu Evangelista de Souza dirigiu as seguintes palavras, que são valiosas para a documentação histórica da viação férrea brasileira: 'Senhor. A diretoria da Companhia Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis vem render graças a VV.MM. pela honra que se dignaram conferir á estrada, vindo assistir a solenidade de sua inauguração. Vinte meses são apenas contados desde que VV.MM. honraram com as suas augustas presenças o primeiro acampamento dos operários da companhia; coube-me então a distinta honra de depositar nas mãos de V.M. um humilde instrumento de trabalho, do qual V.M. não se desdenhou de fazer uso, como para mostrar aos seus súditos que o trabalho, essa fonte perene da prosperidade pública, era não só digno da sua alta proteção, porém mesmo de tão extraordinária honra! Esse exemplo, Senhor, não foi perdido; ele fez vibrar em nossos corações o entusiasmo, e o entusiasmo é esse sentimento um tanto indefinível, porém que, uma vez despertado em corações generosos, não ha mais sacrifício de que não sejam capazes, mas ha mais obstáculos que não saibam vencer! Hoje dignam-se VV.MM. de vir ver correr a locomotiva veloz, cujo sibilo agudo ecoará nas matas do Brasil - prosperidade e civilização - e marcará sem dúvida uma nova era no país. Seja-me permitido, Imperial Senhor, exprimir nesta ocasião solene um dos mais ardentes anelos do meu coração: esta estrada de ferro que se abre hoje ao trânsito público é apenas o primeiro passo na realização de um pensamento grandioso. Esta estrada, Senhor, não deve parar, e si puder contar com a proteção de V.M. seguramente não parará mais senão quando tiver assentado a. mais espaçosa de suas estações na margem esquerda do Rio das Velhas. Ali se aglomerará para ser transportado ao grande mercado da Corte a enorme massa de produção com que devem concorrer para a riqueza pública os terrenos banhados por essa imensa artéria fluvial, o rio de S. Francisco e os seus inúmeros tributários. É então, Senhor, que a majestosa baía, cujas águas beijam com respeito as praias da capital do Império, verá surgir em seu vasto e abrigado ancoradouro navios sem conta. É então, Senhor, que o Rio de Janeiro será um centro de comércio, industria, riqueza, civilização e força, que nada tenha que invejar a ponto algum do mundo! Uma proteção eficaz aos primeiros passos deste meio de locomoção admirável, que tem contribuído poderosamente para a prosperidade e grandeza de outros povos, fará com que seja uma realidade, e porventura em época não mui distante, esta visão que me preocupa. Dignai-vos, Imperial Senhor, de acolher os ardentes votos que faz a diretoria da companhia que leva a efeito no Brasil a primeira estrada de ferro,pela glória do reinado de Vossa Majestade, pela ventura da augusta família imperial e pela prosperidade da grande Nação, cujos destinos se acham confiados a alta sabedoria e paternal solicitude de Vossa Majestade." Do seguinte modo respondeu o Imperador: 'A diretoria da Estrada de Ferro de Mauá pode estar certa de que não é menor o meu júbilo ao tomar parte no começo de uma empresa que tanto há de animar o comércio, as artes e as indústrias do Império.'" (do livro Resumo Histórico da Leopoldina Railway, de Edmundo Siqueira, 1938) A estação de Mauá, a mais antiga do Brasil, foi quem deu o título a Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. Era o nome do velho porto que ali ficava há incontáveis anos, no "fundo" da baía da Guanabara, na freguesia de Guia, no município de Estrella, mais tarde Magé. Como conta o historiador Jorge Caldeira, a nobreza da época, que não se afinava com Irineu, fazia piadas com o título que veio agraciá-lo: "se é para o Irineu, algo de mau... há". O nome de Companhia Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis citado no discurso acima do futuro Barão de Mauá em 1854 vem do fato de a estrada pretender subir a serra para Petrópolis - fato que somente aconteceu em 1883, mas por iniciativa da E. F. Príncipe do Grão Pará, que cinco anos depois assumiu a antiga linha de Mauá, e que o serviço realmente começava no porto da estação da Prainha, naPraça Mauá, no Rio de Janeiro, transportando por barco pela baía os passageiros para a ferrovia, que desembarcavam no porto e subiam no trem. Como a estação de Piabetá foi ligada mais tarde ao Rio de Janeiro por linha férrea da Leopoldina, o transporte pela baía foi sendo cada vez menos utilizado, consequentemente deixando com pouco movimento a estação e o porto de Mauá. Em 1926, "A Leopoldina desativa, em Guia de Pacobaíba, a integração barco-trem na ligação Rio de Janeiro - Petrópolis, que passa a ser efeutada diretamente em trem, após a inauguração da nova estação terminal de Barão de Mauá em São Cristovão, no dia 26 de novembro. A estação de Guia de Pacobaíba passa a ser atendida apenas por trem local. No dia 2 de novembro (de 1926), início da operação da linha do Rosário da Estrada de Ferro Leopoldina com 39 km de extensão, no fundo da baía de Guanabara, entre Rosário e Porto das Caixas, passando por Magé e Visconde de Itaboraí. A nova linha possibilita a ligação direta entre as cidades do Rio de Janeiro e Vitória, desativando a travessia marítima o Rio de Janeiro e Niterói. A linha não foi construída antes devido às dificuldades de construção sobre imensa área alagadiça entre Magé e Visconde de Itaboraí" (Marcelo Almirante). Em 1945, o nome da estação histórica foi alterado para Guia de Pacobaíba, vindo da antiga freguesia. O prédio que hoje ali está não é o mesmo da inauguração em 1854; segundo EugênioSciammarella, o prédio atual foi construído em 1896, quando se substituiu o porto de madeira pelo de ferro. Em 19 de dezembro de 1962, o serviço de passageiros no trecho Bongaba-Guia de Pacobaíba foi extinto. A estação e a linha foram abandonadas e, embora tombadas pelo Patrimônio Histórico, permanecem no descaso. "Esta estrada deve ser para os brasileiros uma empresa venerada; ela simboliza o alfa de nossa via-férrea; aí sentiu pela primeira vez o solo da pátria o rodar da locomotiva" (Do livro As Estradas de Ferro no Brasil, do Eng. F. P. Passos, 1879). A estação foi recuperada (pela enésima vez) para as festividades de 30/5/2004, nos 150 anos da ferrovia no Brasil. Um ano depois, em 05/2005, já estava ao Deus-dará. O girador, em janeiro de 2010, estava ali, mas no seu fosso, muito mato, água parada e mosquitos. Em 30 de abril de 2010, novamente a estação foi restaurada e uma locomotiva a vapor colocada como "enfeite". Em setembro, a locomotiva havia sido depredada e removida, assim como os fios elétricos do prédio haviam sido roubados.
(Fontes: Eduardo P. Moreira; Marcelo Almirante; Alexandre Fernandes Costa, 2005; Alfredo F. Rodrigues; Marc Ferrez; Nicholas Burmann; Eng. F. P. Passos: As Estradas de Ferro no Brasil, 1879; Revista Refesa, 1974; O Estado de S. Paulo, 2002; Jorge Caldeira: Mauá, Um Estadista no Império, 1995; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)


Porto de Mauá.


a estação sem data.

A estação em 2005 foto Alexandre Costa

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Placa que deverá ser colocada por membros da A.F.P.F. Associação Fluminense de Preservação Ferroviária na estação em 30 de Abril de 2011 em comemoração ao dia do ferroviário.





               Sobre o Barão de Mauá.



                                        Irineu Evangelista de Souza
Barão de Mauá também conhecido como Visconde de Mauá foi um importante industrial, banqueiro e político brasileiro do século XIX. Recebeu o título de Barão no ano de 1854 e Visconde de Mauá em 1874.
Barão de Mauá nasceu na cidade de Arroio Grande (Rio Grande do Sul) em 28 de dezembro de 1813 e faleceu na cidade de Petrópolis (Rio de Janeiro) em 21 de outubro de 1889 aos 75 anos de idade.
- Empreendeu a construção da primeira ferrovia brasileira. Construída no Estado do Rio de Janeiro ganhou o nome de Estrada de Ferro Mauá.
- Fundação da Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro.
- Fundação da Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas.
- Deputado Federal pela província do Rio Grande do Sul com mandato entre os anos de 1856 e 1875.
Frase
- "O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem"



A todos os trabalhadores ferroviários diretos e indiretos um Feliz Dia do Ferroviário.

São os Sinceros votos de Denis Castro

Fonte de pesquisa: Site Estações Ferroviárias www.estacoesferroviarias.com.br



quarta-feira, 13 de abril de 2011

STM aponta desafios para trem regional da CPTM

Jornal Cruzeiro do Sul

A necessidade de alterar mais de 230 curvas para reduzir a sinuosidade que impõe limites à velocidade, custosas desapropriações, trechos que exigem corte e aterro, inclusive em rocha, que provocarão grandes movimentações de terra para a ampliação da faixa ferroviária; instalações de vias junto às várzeas e córregos que sofrem inundações e assoreamentos, transposição na capital do rio e marginal Pinheiros, além da limitação na velocidade ao compartilhar a área com trens metropolitanos. Essa é apenas uma parte dos problemas que precisarão ser sanados para a instalação do trem de passageiros para ligar Sorocaba a São Paulo. O atual governo do Estado, liderado por Geraldo Alckmin (PSDB), quer fazer dos trens regionais a marca da sua administração.

As questões a serem resolvidas foram apontadas por um levantamento da própria Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos (STM) e Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Elas constam no caderno “Ligações ferroviárias regionais: considerações preliminares e de diretrizes”, disponível para consulta no site da STM. O passo seguinte após o levantamento que consta no caderno é a contratação de uma empresa por cerca de R$ 1 milhão para elaborar, no prazo aproximado de um ano, os estudos de viabilidade técnica, operacional e ambiental de inserção urbana e projeto funcional. O edital para tal contratação foi publicado em outubro do ano passado. Quando o estudo estiver pronto, a STM e a CPTM definirão os traçados e outras características que considerar viáveis, técnica e economicamente.

Segundo a STM, a linha Sorocaba-São Paulo também será utilizada por passageiros de Mairinque, São Roque, Alumínio, Votorantim, Itu e Salto. Conforto e regularidade na prestação desse serviço são apenas duas das condições consideradas indispensáveis para atrair usuários para o serviço. O levantamento aponta a necessidade de adotar soluções em trechos junto às várzeas de rios e córregos que ainda sofrem inundações e assoreamentos, provocados pelo rápido acúmulo de águas, não drenadas e não absorvidas adequadamente nas áreas urbanas, muito impermeabilizadas.

Sorocaba em 2º plano?Em reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, na última segunda-feira, dia 10, o novo secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, declarou que se fracassar a licitação do governo federal para o trem-bala que ligará São José dos Campos a Capital e Campinas a Capital, o governo do estado vai implantar tais itinerários com um trem de 180 km/h. Já, se houver avanço do trem-bala, vai priorizar os eixos entre São Paulo, Santos e Sorocaba como complementos. Na própria segunda-feira, o Cruzeiro do Sul questionou a STM como ficaria a prioridade para Sorocaba se não houver avanço do trem-bala do Governo Federal. A resposta foi que o secretário não poderia atender e nem pela assessoria de imprensa essa questão específica foi respondida. “O que sonho como marca do Geraldo? A volta dos trens regionais”, foram palavras do novo secretário Jurandir Fernandes à Folha de S.Paulo.

Opções de traçadoO secretário Fernandes falou à Folha de S.Paulo no aproveitamento de boa parte da via férrea já existente. O levantamento da própria STM e CPTM apresenta três alternativas: compartilhar os trilhos com o transporte de carga; compartilhar a atual faixa de terra para a instalação de novos trilhos; ou ainda um novo traçado de linha férrea. O compartilhamento das linhas entre os trens de carga e os de passageiros não é considerado apresentado como viável por conta da intenção de expandir o transporte de cargas ferroviárias e os corredores de exportação.

Quanto à construção de um novo traçado, recomenda-se a possibilidade de compartilhar as faixas de terra já destinadas ao uso ferroviário. O compartilhamento da faixa de terra que pertence à ferrovia é recomendada com a observação da necessidade de corrigir curvas, traçado de rampas, o uso de área sob concessão federal, além de desapropriações. Observa que os espaços vizinhos à ferrovia pode resultar em perfil de curvas e rampas e extensões não viáveis aos desempenhos de velocidade que resultem em tempos competitivos de viagem.




Com informações de: Leandro Nogueira

segunda-feira, 4 de abril de 2011

"Litorina" CPTM

Popularmente conhecida como "Litorina", o assunto de hoje é a "Automotriz" da CPTM 

Automotriz MH-946003-91F no pátio da oficina Lapa CPTM.

O Apelido das Automotrizes  "litorina" nasceu em 1937 com a chegada das Automotrizes diesel-mecânicas da Fiat para a EFCB (Estrada de Ferro Central do Brasil) que começaram a operar as rotas Rio-São Paulo e São Paulo Rio e Rio - Belo Horizonte,em 1958 chegam ao Brasil provenientes da The Budd Company (indústria Americana especializada na fabricação de Vagões e Carros de passageiros) as primeiras automotrizes em aço inox, encomendadas pela R.F.F.S.A. (Rede Ferroviária Federal S/A) , o apelido de Litorina foi mantido para os  carros da Budd e até mesmo publicado em propagandas oficiais.
Apelidos geralmente surgem para facilitar a maneira de reconhecer determinado objeto,pessoas, enfim,e em muitos lugares eram também conhecidas como "Motriz" ou "Motrizes"


Numeração RFFSA Pós Sigo MH 946003-91F

 A automotriz M552 MODELO RDC-1 atual CPTM 1 foi fabricada em agosto de 1962 e por quase 10 anos ficou estacionada no patio da  região da Luz São Paulo,e posteriormente repassada pelo Dnit a CPTM que decidiu reforma-la.


     Estacionada no pátio Lapa da CPTM.

Este modelo possui uma cozinha tipo "Buffet"em uma das extremidades,essa cozinha anulou um vestíbulo,mantendo apenas a porta de passagem sobre o engate e o pára-brisas da cabine do maquinista,o que fez surgir o apelido de  "Caolha".
 Já a outra extremidade possui a cabine número 2 e um pequeno espaço para bagagens e outros objetos.


Eis que em 2010 a Automotriz é levada até as oficinas de Presidente Altino pela CPTM, a empresa MGE inicia os trabalhos de reforma da Automotriz.

Oficina de Presidente Altino.
Suspensa na oficina de Presidente Altino.
A antiga inscrição.
Peças novas para a Automotriz.
 Reforma geral incluiu espaço e acomodações.

Detalhes da reforma.
Após meses de trabalho a MGE conclui parte da reforma da Automotriz e a CPTM realiza então uma apresentação da Automotriz na Estação da Luz em Dezembro do mesmo ano.
Sem motor a Automotriz seguiu rebocada até a aestação Luz para apresentação ao ex-Secretário de transportes,e ao ex - Presidente da CPTM Sergio Avelleda.


Placa da Automotriz indicando a revisão Geral e modernização pela MGE.

Estacionada na Plataforma 4 da estação Luz

 Salão de Passageiros.

É possível notar mais a frente a divisória onde estão embutidos dutos de refrigeração e da chaminé.

Poltronas do Salão de Passageiros.

Sala de reunião que pode ser modificada para acomodação de poltronas.

TV a disposição na sala de reunião.

Cozinha em aço inox.

Cozinha em aço inox.

Sanitário Feminino

Sanitário Masculino.

Cabine do maquinista n° 2

Cabine do maquinista n° 1
Domo ou corcova com radiadores para resfriamento,ele possui 2 ventiladores e a chaminé do escapamento dos motores.


Os Projetos da CPTM para a Automotriz.

A CPTM pretende implantar um novo conceito em transportes turísticos com roteiros bem variados,alguns deles em especial com pacotes diferenciados e são eles,o expresso turístico para Campos do Jordão e Aparecida SP.
Inicialmente a Automotriz irá trafegar nos roteiros já existentes como o roteiro até Jundiaí e Paranapiacaba,a implantação dos demais roteiros é imprevisto em razão da malha que liga as cidades de São Paulo,Campos do Jordão e Aparecida ,são concessionados a MRS Logística S/A que opera exclusivamente trens de carga,os acordos com a concessionária estão caminhando para uma definição resta a nós simples futuros passageiros aguardar,minha satisfação está no trabalho até então executado,muitos foram os críticos que acharam um absurdo a reforma em razão de mudar a originalidade do modelo,um passo importante foi a preservação,algumas entidades de preservação já possuem modelos idênticos ao modelo da CPTM, como a Serra Verde Express,e OSCIP.
A CPTM não definiu a primeira viagem operacional desta Automotriz que já encontra-se totalmente pronta e aguardando liberação da ANTT.


Texto e Adaptação: Denis Castro.

Imagens: Denis Castro.