quinta-feira, 28 de julho de 2011

Acidente de trem em Perus completou 11 anos

                                          Acidente na estação Perus.

No dia 28 de Julho de 2000 tudo ocorrera relativamente calmo durante as operações da CPTM na Linha A  (Atual Linha 7 Rubi) até as 19:15 quando ocorreu a suspensão de fornecimento de energia na rede dos trens daquela linha entre Jaraguá e Perus,a causa interrupção da energia  até hoje é desconhecida,A CPTM acionou a Operação PAESE (Programa de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência),para transportar através de ônibus os passageiros entre as estações Pirituba e Perus e vice e versa,o Centro de Controle Operacional (CCO) da companhia passou a trafegar trens nas extremidades da linha, entre Pirituba e Brás e entre Perus e Francisco Morato.
Uma composição, vazia, estava estacionada com seu maquinista e auxiliar, entre Jaraguá e Perus, com freio de serviço e de estacionamento acionados e rodas do trem calçadas ( há até hoje contradições sobre o calçamento das rodas do trem,procedimento que passou a ser obrigatório após o acidente foi a existência destes calços).
As 21:15 o maquinista entrou em contato com o centro de controle avisando que o trem estava movimentando-se,e tentou sem sucesso interromper esta movimentação acionando incansavelmente os freios,ciente do risco de colisão com outro trem estacionado na estação Perus que aguardava ordem de partida com usuários sentido Francisco Morato, O centro de controle operacional providenciou de imediato:


Comunicar-se via rádio com o maquinista do trem estacionado em Perus e solicitar a imediata partida do trem sentido Francisco Morato,a partida não foi possível devido a interrupção da energia que naquele momento afetava o trecho Perus e Caieiras,na tentativa de restabelecimento a energia havia sido interrompida por técnicos da Subestação de Caieiras para tentar restabelecer a energia entre Pirituba e Caieiras.


Os diálogos do CCO foram gravados pelo Rádio Amador  Gilberto que observou no rádio o desespero do centro de controle acompanhe no vídeo.



Em uma ultima medida para evitar a colisão o Centro de controle tenta ativar uma chave de desvio (AMV -Aparelho de mudança de via) tentativa frustrada em descarrilar o trem desgovernado que estava vazia e seguia com o risco eminente de colisão.


Até que o trem que seguia desgovernado atinge a "cauda" do trem que estava na estação Perus em procedimento de esvaziamento ultima medida tomada já que a composição parada não conseguiu partir e "fugir" do trem desgovernado. A Imagem abaixo mostra no relógio a hora exata em que houve a colisão.


Poucos segundos antes da colisão os funcionários da estação através dos megafones solicitavam a imediata saída (batida em retirada) dos passageiros do trem estacionado desesperadamente, durante a colisão alguns passageiros foram atingidos na plataforma e dentro da composição que estava na estação,o impacto da colisão foi tamanha que ao colidir com o trem estacionado na plataforma de Perus,o trem desgovernado "encavalou" com o impacto e elevou-se por sobre o trem estacionado e arrancou inclusive a Passarela de travessia entre as plataformas de lugar tento parte do trem desgovernado ficado sobre o trem que estava estacionado e parte frontal sobre parte da estrutura da estação.


                                         Cena mostra o "Amontoado" de trens na estação Perus.


                                                        Estrutura e trens bem danificados.


                           Trabalhos de operários para livrar a linha e coloca-la novamente em operação.


Acidentes na companhia já eram eminentes com trens da série 1700  devido a sucessão de falhas que havia no projeto do trem com relação a freios,em 1995 um outro trem da mesma série havia apresentado problemas de freios e segui desgovernado também entre Vila Clarice e Piqueri,não houve um acidente nesta ocasião em razão das medidas tomadas com a eminencia da colisão,diferente do caso do acidente de Perus este pode ser evitado pois havia energia para o deslocamento dos trens a frente da composição desgovernada.
Os trens da série  1700 passaram por uma revisão geral e modernização do sistema de freios,dos trens envolvidos no acidente salvaram-se alguns carros ,4carros do trem que estava estacionado e 6 carros do trem desgovernado sendo que  os Carros de número 1103 e penúltimo carro de número 1203 e antepenúltimo carro 1303 (Cauda do 1118 trem que estava estacionado na Plataforma de Perus) e os Carros 1740,A740 Cabine e segundo Carro do trem desgovernado,foram destruídos  totalmente.


(Atualmente o Carro Número 1740 e A740 existentes em uma composição da mesma série 1700 são carros que estavam imobilizados no pátio Lapa e foram renumerados e incluídos em nova composição após a reforma geral dos trens desta série.)


Carro 1740 Antigo 712 na CBTU que estava imobilizado e foi recuperado e renumerado como 1740 e roda até os dias atuais.


Apenas os Carros 1118,1218,1318 ainda circulam (reformados),os carros 1103,1203 e 1303 foram baixados pela companhia.


                                           Composição 1118 seguindo para Franco da Rocha SP.


                            Carro 1203 Baixado pela companhia está ainda no pátio das oficinas da Lapa.




No dia seguinte ao Acidente estive na estação e a situação era crítica,parecia cena de filme, com milhares de pessoas dependuradas em passarelas , viadutos ,grades e até mesmo em árvores,para acompanhar o cenário da tragédia ocorrida naquele Bairro e naquela estação,ainda pela manhã o corpo de bombeiros ainda procurava por vítimas entre o amontoado.


                                 Profissionais do Corpo de Bombeiros em buscas por vítimas no local.




            Durante o trabalho de remoção dos trens acidentados a multidão acompanha atentamente curiosa.






As vítimas com ferimentos diversos somaram um total de 124, e fatais um total de nove,das quais familiares de cinco vítimas entraram em acordo com a companhia que as indenizou as demais famílias das outras 4 vítimas ainda brigam até hoje na Justiça.


A Estação após o acidente:


A Estação passou por um período de Reformas após o acidente e permaneceu fechada,o transporte de usuários que necessitavam do trem era feito de ônibus que partiam da praça em frente a estação Perus,com destino a estação Jaraguá e Caieiras.
 Eis que após 4 meses de trabalhos a estação é reinaugurada,ainda sem a passarela que seria recolocada um pouco mais tarde.
Em 2008 a estação recebeu coberturas metálicas  e bilheterias blindadas,sendo mantida suas características marcantes como o prédio da estação na plataforma 1 dos tempos da SPR (São Paulo Railway). 



A Sindicância da companhia que apurou as causas do acidente e responsabilizou o maquinista do trem desgovernado (que sobreviveu pulando do trem quando nada mais podia fazer para se salvar),  Osvaldo Pierucci,que não calçou o trem.


Quanto as vítimas fatais ficam aqui nossas devidas condolências aos familiares...






Texto: Denis Castro.
Imagens : Denis Castro.





quarta-feira, 27 de julho de 2011

CPTM e Metrô registram até nove casos de roubos ou furtos por dia


Passageiros podem comunicar atitudes suspeitas via SMS.
Em cinco meses, foram quase 1.400 casos.

Do G1 SP
As estações da CPTM e Metrô de São Paulo registram, por dia, até nove casos de roubos ou furtos. Os ladrões aproveitam principalmente os horários de pico para levar celulares e até o cartão do Bilhete Único. Em cinco meses, foram quase 1.400 casos.
Um descuido com a bolsa pode ser visto como oportunidade pelos criminosos. Foi assim que a técnica educacional Eva Margareth ficou sem a carteira. "Um senhor me pediu uma informação, eu fui dar e acho que nesse momento eu acho que vacilei e abriram a minha bolsa, pegaram a minha carteira, fecharam a minha bolsa e eu não percebi nada”, conta ela.
Ela precisou registrar boletim de ocorrência, fazer novos documentos e bloquear os cartões - um transtorno ainda maior do que o prejuízo. “Foi muito sutil e pavoroso. Quando eu percebi nem eu mesmo me conformei.”
Uma operadora de telemarketing que não quis se identificar também foi vítima dos criminosos. “Estava vindo de Itapevi para Julio Prestes, fui assaltada. Roubaram o meu celular. Quando eu estava subindo a escada rolante, que eu tava subindo o segundo degrau senti o fone batendo nas minhas pernas. Quando eu virei o aparelho já não tava mais. Aí uma pessoa, um usuário, me comunicou que tinha sido roubada.”
Ela foi até a delegacia do Metrô, na estação Barra Funda, para registrar o caso. “Se eu perceber alguém sendo roubada na minha frente e eu ver que ele não está armado, o máximo que eu vou fazer é comunicar um guarda que tiver mais próximo. Eu sei como é difícil trabalhar e vem uma pessoa e leve uma coisa que você conquistou.”
Só no Metrô, 1.180 agentes fazem a segurança das cinco linhas. Um grupo trabalha de uniforme e o outro, à paisana, infiltrado entre os passageiros. Quem for flagrado é registrado no sistema com foto. “Eles chegam no empurra-empurra e vão pegando as coisas e as pessoas não percebem, porque o acúmulo das pessoas é muito grande”, diz o mensageiro Raimundo Mendonça.
O Metrô e a CPTM também recebem denúncias por telefone, via torpedo. O passageiro pode comunicar qualquer atitude suspeita. De janeiro até agora, a central do Metrô recebeu mais de 18 mil mensagens. “São duas ações: primeira a conscientização dos nossos passageiros e segundo ação dos nossos agentes”, diz o diretor de operações do Metrô, Mário Fioratti.
Para tentar inibir e flagrar os ladrões no Metrô, foram instaladas 948 câmeras em estações e 910 câmeras em trens. Segundo o chefe de segurança do Metrô, Rubens Menezes, esse número irá aumentar. “Nós pretendemos chegar nas estações a 1.700, 1.800 câmeras daqui um ano.”
Quem for furtado ou roubado nas estações deve procurar a delegacia especializada para cuidar desses casos. Alguns podem ser registrados em casa ou qualquer lugar com acesso à internet. A delegacia fica dentro do Terminal Rodoviário da Barra Funda. As denúncias via SMS podem ser feitas através dos números: 7333-2252 (Metrô) e 7150-4949 (CPTM).

terça-feira, 26 de julho de 2011

Um trem lotado de promessas


        Alckmin anuncia trem expresso para ligar

                        Jundiaí a São Paulo

        em 25 minutos e obras em rodovias da região


Geraldo Alckmin durante sua visita ontem a Jundiaí: planos para a região




governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta segunda (25) que a Secretaria dos Transportes Metropolitanos está desenvolvendo um projeto para a criação de uma linha de trem expresso para ligar Jundiaí a São Paulo em 25 minutos  (Veja arte ao final da matéria).
O projeto do Expresso Regional, citado por Alckmin, prevê a construção de uma linha férrea paralela à usada hoje, a 7-Rubi, e ligará Jundiaí direto à Capital, sem paradas.
O anúncio foi feito em meio a uma ligação por celular ao secretário estadual dos Transportes Metropolitanos,  Jurandir Fernandes.
Durante o telefonema foi dito a Alckmin que a parada será na estação Barra Funda, em São Paulo, com integração a outros trens e metrôs.
Estima-se que até setembro seja concluído o projeto funcional. Ele dará as diretrizes de traçado, valores estimados para empreendimentos, localização de estações e pátio de apoio para operação. Segundo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), após a conclusão desse estudo serão realizados os projetos básicos e executivo para detalhamento.
Apesar da necessidade da construção de uma nova linha, parte dela poderá ser implantada na faixa de domínio atual.
Cerca de 400 mil passageiros utilizam a linha 7 que vai de Jundiaí para a Estação da Luz. Hoje, o trajeto dura, em média, 1h50 e tem 14 paradas.
 “O projeto será uma PPP [Parceria Público Privada]”, afirma Alckmin.
Veja a matéria completa na edição impressa do BOM DIA desta terça-feira (26) nas bancas
Um trem lotado de promessas


''Governo tem a obrigação de fazer o trem-bala''

23/07/2011 - O Estado de S.Paulo
Disposta a investir em infraestrutura, a presidente Dilma Rousseff disse ontem que o governo "tem a obrigação" de fazer o trem-bala que ligará São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Para a presidente, o fracasso do primeiro leilão promovido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para a construção do trem de alta velocidade (TAV) foi provocado por enormes diferenças de preços.
"Eu não acredito naqueles custos. Não acho que a consultoria do BNDES tenha errado tanto", disse a presidente, em conversa de uma hora e 20 minutos com jornalistas, no Palácio do Planalto. "Não dá para deixar que nenhum desses agentes se aglomerem a tal ponto que formem um preço." O setor privado nunca concordou com o orçamento projetado pelo governo para a construção do trem de alta velocidade. O custo oficial foi fixado em R$ 34,6 bilhões, mas as empresas do setor afirmavam que a obra não sairia por menos de R$ 50 bilhões.
Ideal. Dilma reiterou que o trem-bala é ideal para reduzir o tempo de viagem entre trechos de 500 e 600 quilômetros, e citou exemplos de cidades do Japão que adotaram a iniciativa. Para ela, a valorização imobiliária será um dos fatores que, por si só, pagará o empreendimento.
O novo modelo de licitação do trem-bala prevê duas etapas. Ganhará a primeira, para operar o negócio, quem oferecer um projeto básico com custo menor e maior valor pelo arrendamento da infraestrutura. A segunda prevê a licitação das linhas e estações. Quem ganhar será responsável pela construção da infraestrutura e poderá explorar comercialmente não apenas o espaço das estações, mas as áreas às margens da ferrovia.
Na avaliação da presidente, não tem sentido não haver outras entidades, como fundos de private equity, no projeto. Mesmo assim, Dilma admitiu ter havido críticas "pertinentes" nesse processo. Só não disse quais.

Hitachi investirá em fábrica de locomotivas em SP

26/07/2011 - O Estado de S.Paulo
O Brasil terá duas novas fábricas de locomotivas. Uma delas será em Sete Lagoas (MG), um projeto de R$ 31,5 milhões do grupo americano Caterpillar, e a outra em Araraquara (SP), resultado da parceria que será assinada entre a japonesa Hitachi e a brasileira Iesa.
A intenção da Caterpillar - uma das maiores fabricantes de máquinas pesadas do mundo - de ter uma fábrica local de locomotivas de alta potência foi anunciada no fim de 2010. Ontem, o grupo anunciou que o projeto será em Sete Lagoas (MG).
A unidade será instalada pela Progress Rail Services, subsidiária da gigante americana. Será a primeira da empresa na América do Sul e deve atender toda a região, diz o presidente da Progress, Billy Ainsworth. A obra deve ser iniciada ainda este ano para aproveitar o bom momento do setor ferroviário no País.
As negociações com o governo mineiro começaram no início do ano e foram concluídas na semana passada. O Estado apurou que o investimento total será de R$ 31,5 milhões, com a geração de 510 empregos diretos.
A fábrica vai ter capacidade para produzir anualmente 70 locomotiva acima de 4 mil HP. As máquinas terão a marca da Electro-Motive Diesel Inc. A empresa, subsidiária da Progress Rail Services, é líder no setor e tem hoje aproximadamente 33 mil locomotivas em operação.
"Estamos orgulhosos em anunciar a abertura dessa unidade, que vai nos permitir produzir locomotivas para nossos clientes brasileiros e continuar a fornecer produtos de qualidade para nossos clientes em todo o mundo", afirmou Ainsworth.
A unidade vai ser operada pela MGE Equipamentos e Serviços Ferroviários Ltda, outra subsidiária da Progress. A empresa, especializada na fabricação de peças e motores para locomotivas, foi comprada pela Caterpillar em 2008 como parte do plano de investimento da multinacional no mercado da América do Sul.
Segundo o prefeito de Sete Lagoas, Mário Márcio Maroca, a fábrica, que terá 12 mil metros quadrados, será construída em terreno que pertenceu à antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e hoje é de propriedade da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). A área já tem galpões e linhas férreas instalados e será cedida por meio de comodato à Caterpillar.
"A unidade vai oferecer à nossa organização uma localização excepcional a partir da qual nós vamos produzir locomotivas de qualidade internacional", salientou Ainsworth.
Ao instalar a fábrica em Sete Lagoas, a 70 quilômetros de Belo Horizonte, a Caterpillar se aproxima de sua principal concorrente, a GE, instalada na região metropolitana da capital mineira, onde estão também seus principais fornecedores. No fim de 2010, a GE informou que pretende investir US$ 35 milhões nos próximos três anos para dobrar sua capacidade anual de produção, atualmente de cerca de 120 máquinas.
Investimentos. Hitachi e Iesa não confirmam oficialmente a nova fábrica de monotrilhos em Araraquara, pois dizem que só comentarão o assunto quando as negociações forem concluídas. O prefeito do município, Marcelo Barbieri, dá como certo o projeto e divulgou que o governador Geraldo Alckmin fará o anúncio em meados de agosto.
O Consórcio Monotrilho Integração - formado pelas empresas Scomi, Andrade Gutierrez, CR Almeida e Montagens e Projetos Especiais -, que ganhou concorrência para a construção da linha 17-Ouro, que vai do Jabaquara ao Morumbi, deve ativar uma antiga fábrica em Seropédica (RJ) nos próximos meses.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, informa que o setor vai investir R$ 250 milhões nos próximos três anos, valor que não inclui os novos projetos. De 2003 a 2010 foram investidos R$ 1,1 bilhão.
Segundo ele, o mercado brasileiro deve consumir este ano 5 mil vagões, ante 3,3 mil em 2010. As fábricas instaladas no País têm capacidade anual para 12 mil vagões de carga ao ano. A Abifer calcula demanda de 40 mil equipamentos até 2019.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Linhas regionais só deverão ficar prontas entre 2015 e 2017

DE SÃO PAULO 

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse no início do ano que pretendia fazer dos trens regionais a principal "marca" na gestão Alckmin.
Mas agora a CPTM avalia que começará as obras na atual gestão, mas para concluí-las entre 2015 e 2017.
Os trens regionais vão andar com velocidades entre 150 km/h e 200 km/h.
O Estado definiu que a primeira linha a sair do papel será entre São Paulo e Jundiaí, orçada em R$ 1,4 bilhão. O percurso é estimado em até 25 minutos. As obras devem ser iniciadas em 2013. (AI)

Trem vai ligar Pinheiros a Barueri em 20 minutos

Linha expressa será construída paralela à atual e deve ficar pronta em 2015

Hoje, trajeto demora cerca de 35 minutos e para em 11 estações; CPTM já estuda nova linha até Alphaville 

ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO 

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) incluiu em seu programa de investimentos um novo trem expresso, para ligar a estação Pinheiros da CPTM e do Metrô até Barueri.
Com 20,8 km, batizado de Expresso Oeste-Sul, ele prevê fazer a rota em 20 minutos, em uma linha paralela à via férrea atual, com paradas em Osasco e Carapicuíba.
O trajeto hoje leva 35 minutos, com baldeação entre duas linhas da CPTM (8-diamante e 9-esmeralda) e 11 estações no meio do caminho.
O padrão do trem é similar aos demais, mas, por parar menos, permite uma viagem mais rápida com a mesma tarifa -R$ 2,90. A expectativa é de 154 mil passageiros/dia.
Ele também possibilitará a conexão futura com uma nova extensão de trem da linha 8 da CPTM até Alphaville -inserida no plano tucano para um segundo momento.
Os projetos foram apresentados pelo Estado a engenheiros, dois meses atrás, e confirmados à Folha pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Segundo a estatal, serão incluídos no PPA (Plano Plurianual) de 2012 a 2015, que traça as metas do governo.
O cronograma prevê a contratação do projeto detalhado do Oeste-Sul ainda este ano, para que as obras de R$ 808 milhões bancadas pelo Estado comecem em 2013 e terminem no fim de 2015.
O diretor de planejamento da CPTM, Silvestre Eduardo Rocha Azevedo, afirma que "é um prazo viável", por ser paralelo à via atual, com poucas desapropriações.
Alckmin já havia anunciado outros dois trens expressos -continuidade do governo anterior. O primeiro, para 2012, é uma extensão do Expresso Leste até Suzano. O outro, batizado de Expresso ABC, prevê ligar em 2014 a estação da Luz até Mauá.

ALPHAVILLE
A CPTM também inseriu no plano de investimentos uma linha de trem de 9,6 km entre Carapicuíba, Barueri e Alphaville. Na prática, ela pode permitir, com baldeações, viagens para Pinheiros como para a região central.
Entre os alvos estão trabalhadores presos nos engarrafamentos. A previsão é atender 61 mil usuários por dia.
O projeto inicial da linha será licitado no final de 2011. Por enquanto, não há detalhe de traçado e estações.
O Estado tem como meta começar as obras no fim do atual mandato de Alckmin -para terminá-las até 2016.
Mas, diz Azevedo, esse prazo ainda é incerto, por depender da conclusão dos projetos da linha até 2013.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Frateschi Lança Locomotiva GE5200 "Vandeca"

GE 5200
 

3070 - CPEF

3071 - FEPASA
Esta foi a primeira locomotiva elétrica projetada e construída no Brasil nas oficinas da General Electric do Brasil, em Campinas, São Paulo. Foram produzidas 10 unidades para a Cia. Paulista de Estradas de Ferro (CPEF), em 1967, com bitola de 1,60m, potência de 5130 HP e peso de 144 toneladas.
Pintadas no tradicional esquema azul e creme da CPEF elas foram numeradas de 350 a 359. Sua viagem inaugural deu-se no dia 06.05.1967 com a presença do então governador do estado de São Paulo, Laudo Natel. Como sempre aconteceu com todas as locomotivas de nossas ferrovias, em que cada uma delas recebia um apelido inspirado em cenas ou personagens da época, esta recebeu o apelido de “Vandeca’, em homenagem à cantora Vanderléia, pertencente ao movimento da chamada “jovem guarda”, encabeçado por Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
Em 1971 elas passaram para a FEPASA onde foram renumeradas de 6351 a 6360 e aos poucos foram pintadas no esquema FEPASA fase I. Mais tarde, receberam as cores vermelho e preto com as inscrições brancas, da fase II. Nenhuma delas chegou a receber a pintura cinza, da fase III da FEPASA. 


 Lançamento - Locomotiva GE 5200
 






E em Agosto

 15º Encontro de Ferreomodelismo











quarta-feira, 13 de julho de 2011

Moradores de Rawa Buaya, na Indonésia, deitam sobre trilhos de trem.

Moradores de Rawa Buaya, na Indonésia, deitam sobre trilhos de trem porque acreditam que a energia elétrica pode curá-los de muitas doenças .

Do uol noticias

terça-feira, 12 de julho de 2011

Acidente Com trens da CPTM na Estação Barra Funda


Número de feridos em acidente de trem em São Paulo sobe para 42



Três horas após estimar em 14 o número de feridos na colisão de dois trens nesta terça-feira (12) na zona oeste de São Paulo, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) anunciou às 18h que, no total, 42 pessoas ficaram machucadas no acidente.
Segundo a estatal que gerencia o sistema metropolitano de transporte sobre trilhos, 24 passageiros já foram liberados. Os demais seguem internados no Hospital das Clínicas, no Hospital São Camilo, no Pronto-Socorro Barra Funda e na Santa Casa.
Todos os feridos, diz a CPTM, sofreram escoriações leves -- eles teriam perdido o equilíbrio e caído após o choque das composições. A Agência Estado, no entanto, informa que um dos passageiros teve traumatismo torácico.



O acidente foi registrado pela CPTM por volta das 13h40. Um trem que circulava pela Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), no sentido Luz, foi de encontro ao outro que estava parado à frente, aguardando a sinalização para seguir viagem rumo à estação Luz. A maioria dos passageiros feridos estava no trem de trás, diz a estatal.

Segundo a empresa, "ocorreu um abalroamento entre duas composições, na estação Palmeiras/Barra Funda."
A circulação na Linha 7-Rubi já foi normalizada. A CPTM ressalta que já abriu sindicância para apurar as causas da ocorrência.






Fonte: Uol Notícias.

Amigos da CPTM: Acidente Com Trem da CPTM na Estação Barra Funda

Amigos da CPTM: Acidente Com Trem da CPTM na Estação Barra Funda: "Em nota, CPTM afirma que 14 pessoas se machucaram. Levantamento feito pela TV Globo em hospitais aponta número maior. Do G1 SP, com informaç..."

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Governo suspende leilão do trem-bala entre Rio e São Paulo

Recuo no leilão do TAV, que ocorreria neste mês, foi motivado por incerteza de lances e por queda do ministro dos Transportes



O leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará Campinas, São Paulo e Rio, não vai mais ocorrer neste mês. Ainda não há definição de nova data para a licitação do projeto de R$ 34 bilhões, o mais caro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cuja entrega das propostas estava marcada para segunda-feira e o leilão em si no dia 29.. 

O sentimento na Presidência da República é de que há risco real de não aparecer nenhum investidor para entregar propostas na segunda-feira. Pesou na decisão também a queda do ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.

A decisão é anterior à determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) de hoje, que impôs alterações ao edital que forçosamente levariam a um novo prazo para concorrentes.

Dirigentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirmam não terem sido ainda formalmente informados e que tudo está preparado para que a entrega das propostas ocorra na segunda-feira na BM&FBovespa, em São Paulo. 

Depois da entrega das propostas, o leilão ocorreria formalmente no dia 29. “Se mantiver as datas, estamos preparados”, diz um dirigente da ANTT.

Empresas acham que preço é maior

A decisão tem origem na falta de interesse de investidores no edital nos moldes em que ele foi feito. A princípio, a divergência principal é sobre o valor do projeto, que, segundo estudo feito pelas cinco maiores construtoras do país, custaria R$ 50 bilhões, quase a metade a mais do que o governo prevê. Com preço maior, a rentabilidade seria menor para o investidor.

Nos últimos dias, as cinco grandes construtoras apresentaram suas preocupações à ANTT e garantem que não apresentarão proposta se o leilão ocorrer mesmo na segunda-feira, conforme previsto. Elas querem novas condições e um prazo mínimo de 50 dias para avaliá-las.

As construtoras dizem que aceitariam oferecer lances se as condições do edital mudassem e que, mesmo assim, precisariam de mais tempo para ter um consórcio formado. 

Ontem, o consórcio TAV Brasil, o primeiro a manifestar interesse na obra e a ter uma proposta pronta ainda em dezembro – primeira previsão do leilão – protocolou uma nota na ANTT em que diz que também estará fora do leilão, se ocorrer segunda. Segundo Paulo Benites, coordenador do consórcio, o TAV Brasil pediu mais 45 dias para organizar documentos.

Também a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) protocolou pedido de adiamento do leilão ontem.