segunda-feira, 23 de maio de 2011

Série 9000 CPTM

Série 9000 da CPTM projetado pela Alstom.








Esta nova série vem sendo desenvolvida pela Alstom , e o novo trem estará circulando nas linhas do Expresso Leste da CPTM.

sábado, 21 de maio de 2011

Trem da Série 8000 na CAF.




Nova série de trem para a CPTM.


                                           Foto: Autoria desconhecida.


Já está em fase de finalização na planta da CAF  o novo trem da nova série da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), e deverá ser entregue pela Caf  nos próximos dias ou meses,o trem possui 8 carros , com acesso livre entre os carros. a frente do trem é idêntica a dos trens da Série 7000 e 7500.


                                          Foto: Autoria desconhecida.

Ao todo serão 36 trens desta série, que serão entregues a linha 8 e faz parte da PPP (Parceria Público Privada) entre CAF e CPTM.

                                          Foto: Denis Castro.

Máscara (frente) do trem da série 7500 , o trem da série 8000 terá a mesma Máscara (frente).
Alguns detalhes mudam no que diz respeito a largura de portas,disposição de lugares,e estará disponível na linha 8 o censor de descarrilamento que não adaptou-se bem nas demais linhas, entre outro detalhes ainda desconhecidos.


Texto : Denis Castro


Fonte da imagens de autoria desconhecida:


http://www.skyscrapercity.com/showpost.php?p=78124398&postcount=13158



quarta-feira, 18 de maio de 2011

MRS Operação em Humberto Antunes "Desengate de locomotivas de auxílio de cauda com o trem em movimento".

Para aumentar a capacidade de transporte da Ferrovia do Aço, a MRS adotou um sistema de desengate em movimento das locomotivas de auxílio, eliminando os tempos de manobra e de cruzamento gerados por essas locomotivas que retornam no sentido contrário.


Trem de minério de Ferro.

Locomotivas no auxílio de cauda do trem de minério de Ferro.

Desengate com o trem em movimento.


Os trens de minério de ferro recebem a ajuda de três locomotivas de auxílio para subir o trecho de 20 km de aclive entre Barra do Piraí e Mendes, no Estado do Rio de Janeiro. Para ganhar tempo na operação, o desengate das locomotivas auxiliares é feito com o trem em movimento, o que reduz em pelo menos 15 minutos a operação na comparação com o trem parado. Cerca de 20 trens de minério passam por dia pelo pátio de Barra do Piraí e a medida adotada adiciona cerca de 5h diárias de capacidade ao sistema.

Retorno das três Locomotivas do auxílio de cauda.

Atualmente, ao voltar, depois de vencida a rampa, as locomotivas de auxílio cruzam com outros trens, atrapalhando o tráfego. O projeto da MRS é incorporá-las permanentemente ao trem tipo – que ficará com 134 vagões e quatro locomotivas, duas na cabeça e duas no meio, comandadas por locotrol -- fazendo todo o tráfego da Ferrovia do Aço fluir sempre na mesma direção: da mina para o porto. Os trens vazios continuam subindo para a mina pela antiga Linha do Centro, num sistema de carrossel.
Trem de Minério de passagem por Humberto Antunes na antiga linha do Centro.


Só que para fazer isso a MRS vai precisar de muito mais locomotivas. Todos os trens de minério, que operam com duas locomotivas, vão passar a operar com quatro, sendo que duas vão ficar desligadas ou em idle (ponto morto) boa parte do tempo. A aquisição de 150 locomotivas AC da GE, com opção para mais 100, anunciada durante a Innotrans, em setembro de 2010, foi o primeiro passo.

 Tunel 12 Lado Pátio de Humberto Antunes.

.O da direita é o túnel original, construído entre junho de 1858 e 30/06/1864 com 2.233 m de extensão. O da esquerda é o túnel 12 Bis (2.245 m) inaugurado em 1914 com a duplicação da linha entre Japeri e Barra do Piraí. O túnel 12 também é conhecido como Túnel Grande.





 Túnel 12 Lado Paulo de Frontin

A Ferrovia do Aço foi assentada em uma cadeia montanhosa, que chega a 1.123 metros no ponto culminante, com 70 túneis e 92 pontes, e o relevo impossibilita a duplicação da linha. As cargas que passam vêm de Minas Gerais e São Paulo, com destino aos portos de Guaíba, Itaguaí e Sepetiba, no Rio.
 
Visão da cabine da locomotiva do trecho da linha do centro.
 
 
Vídeo da operação.
 
 
 
 
Matéria: Revista Ferroviária.
 
Fotos: Denis Castro.

sábado, 14 de maio de 2011

São Paulo TREM Jeito: São Roque (SP) quer implantar dois trens turístico...

São Paulo TREM Jeito: São Roque (SP) quer implantar dois trens turístico...: "São Roque - SP O prefeito Efaneu Nolasco Godinho (São Roque – SP) , junto ao chefe da Divisão de Turismo, Sandro Cobello , o gerent..."

Trem Turístico já está em São Roque...

9/1/2010 - São Roque - SP

Trem Turístico já está em São Roque e pode começar a rodar ainda este ano

da Redação
Chegou nesta sexta-feira, 8, em São Roque, a locomotiva comprada pela Prefeitura para puxar o tão comentado trem turístico da cidade.
A Maria Fumaça, comprada em novembro de 2009, custou cerca de R$ 400 mil à Prefeitura, que usou para tanto verba destinada ao turismo, reservada a tal compra.
Guia São Roque foi o primeiro a confirmar, num furo de reportagem, que a Prefeiutra havia efetuado a compra da Maria Fumaça, sendo ainda o primeiro a trazer detalhes sobre o projeto.
A notícia tem o recorde de comentários deste site, com muitas pessoas favoráveis à compra e outras criticando tal aquisição da Prefeitura.
Em 1987, o Trem Turístico fez parte do projeto para elevação de São Roque à Estância Turística, e agora permitirá  que a cidade chegue mais proximamente desta realidade, já que este era um dos tópicos orientados pela Secretaria de Turismo de Lazer do Estado de São Paulo.
De acordo com o chefe da Divisão de Turismo, Sandro Cobello, o projeto prevê que o Trem Turístico comece a funcionar no segundo semestre de 2010.
Já na primeira gestão do prefeito Efaneu Nolasco Godinho, o projeto do trem estava no planejamento para o desenvolvimento turístico. Após levantamentos e estudos, a primeira fase do projeto está acontecendo com a compra da locomotiva, e posteriormente com a compra também dos dois carros de passageiros.
O próximo passo será a reforma das estações de São Roque e Canguera, atendendo ao percurso que será: Estação Central/ Estação de Mairinque/ Estação de Canguera.
Segundo Cobello, em comparação a outras cidades, onde já existe o Trem Turístico, como Jaguariúna, Tiradentes e Bento Gonçalves, não só houve o aumento do fluxo de turistas, como também a geração de muitos empregos para atender o projeto.
Com o apoio do deputado estadual João Caramez (PSDB), São Roque pleiteia junto à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, o Expresso Turístico, programa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, cujo roteiro tem como objetivo divulgar o turismo dos municípios que estão na rota da ferrovia.
O Expresso sairia de São Paulo pela linha Diamante (Júlio Prestes/Amador Bueno) e seguiria até São Roque exclusivamente para o percurso turístico previamente elaborado a fim de explorar três tipos de circuito: do vinho, ecológico e cultural.
 

domingo, 8 de maio de 2011

Alstom Entrega novo trem ao Metrô de São Paulo o L27.

São Paulo, dia 04/05/2011 a indústria de tecnologia em transportes Alstom finaliza a reforma de mais um trem do Metrô linha 3 vermelha e prepara nos dias 05 e 06 o translado desta composição modernizada em seu pátio na região da Lapa São Paulo.

 Alstom 04/05/2011
Alstom 04/05/201 
                                     
O Translado ocorreu no dia 07 de Maio de 2011 as 00:47

     Pátio Lapa CPTM locomotiva Alco RS3-6008


 Adaptador de Engate para o reboque do trem do Metrô.

     Detalhe do adaptador de engate.

  Numeração do trem modernizado L27

   Truque Pionner

Painel Dinâmico e sistema de Ar condicionado.

Modificações no Farol e luz de classificação.

Locomotiva Alco RS3 Estação Lapa , Linha 7 da CPTM.

Comboio de Passagem pela estação Lapa da CPTM 

Locomotiva U20C CPTM na Cauda do trem do Metrô

Sobre a Reforma.

Entre as modernizações realizadas pela IESA e Alstom estão: colocação de sistema de ar condicionado com reforço na estrutura do carro de passageiro; troca do sistema de tração (contínua para alternada), trazendo melhor desempenho e economia de energia; modernização e revisão geral dos truques para receber novo sistema de tração; troca da alimentação elétrica auxiliar do trem, com instalação de novos conversores; implantação de um sistema de televisão para uso interno nos carros de passageiros; colocação de um sistema de proteção contra incêndios; e modernização do sistema de portas e suprimento de ar.(revista ferroviária)


Abaixo o vídeo da passagem do Comboio pela Estação Lapa.


Na mesma noite um novo trem também foi entregue para a linha 7 da CPTM, é mais um trem novo da série 7000 é o 7153-7154/7155-7156 "Q39".

Abaixo vídeo da chegada do novo trem da CPTM no pátio Lapa.



quinta-feira, 5 de maio de 2011

Da Revista Ferroviária!!!

Artigo: E o Trem da Serra, sai ou não sai?
04/05/2011 - O Globo
*Antonio Pastori é mestre em Economia, ex-gerente do Departamento de Transportes e Logística do BNDES e presidente da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária (AFPF)
No último dia 30 de abril, foi comemorado o 157º aniversário da inauguração da primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro Petrópolis, mais conhecida por E. F. Mauá, em homenagem ao seu idealizador, o Barão de Mauá.
O começo das nossas ferrovias integrava vários tipos de modais. O quilômetro zero começava em um pequeno píer em Guia de Pacobaíba, Magé (RJ). Os passageiros chegavam de barco a vapor após a travessia de uma hora pela límpida Baía de Guanabara, partindo do Cais da Prainha (hoje, Praça Mauá, no Centro do Rio). Em seguida, embarcavam no trem para uma viagem de 25 minutos para chegar ao quilômetro 14,5, bem perto da Raiz da Serra de Petrópolis, para onde o imperador, a corte e as elites fugiam do escaldante verão carioca. A etapa seguinte era vencer o paredão de 800 metros entre a Raiz e Petrópolis. Por isso, o deslocamento consumia mais duas horas de subida pela bela, sinuosa e "moderna" Estrada Normal da Serra da Estrela, valendo-se de um terceiro modal, movido à tração animal. Todo esse deslocamento, que combinava três modais, durava 3h30, lembrando que estamos falando da segunda metade do século XIX.
Passados 29 anos da inauguração desse novo modal em terras brasileiras, a viagem foi reduzida para duas horas graças à tecnologia da tração por cremalheira, levando o trem até Petrópolis. Os trens a vapor venciam facilmente paredão da Serra da Estrela em meia hora, permitindo que os passageiros economizassem uma hora e meia no deslocamento total.
Em 1926, com a inauguração da pomposa, mas abandonada, estação da Leopoldina Railway na Av. Francisco Bicalho, na região central do Rio, os passageiros iam direto até Petrópolis com uma rápida baldeação na Raiz da Serra, fazendo o percurso de 55 quilômetros em 1h45m com extrema pontualidade e segurança, sendo a travessia de barca erroneamente abandonada.
 "O modal ferroviário não vai resolver esse problema, é verdade, mas pode ajudar a minimizar, disciplinar e ordenar o espaço urbano, além de poluir bem menos. As autoridades deveriam olhar com mais atenção alternativas de combinação eficiente de modais para escapar das custosas armadilhas urbanas das grandes obras viárias."
Infelizmente, em 1964 o trecho ferroviário de seis quilômentros entre Raiz da Serra-Petrópolis foi erradicado (a exemplo de milhares de outros). A viagem até o centro do Rio passou a ser feita exclusivamente por via rodoviária, durando entre uma hora (automóvel) e 1h30 (ônibus). Contudo, aos poucos veio surgindo o alongamento do tempo da viagem devido ao engrossamento do fluxo de veículos nesse eixo, implicando que o deslocamento durasse, seguramente, mais de duas horas nos horários de pico, extrapolando conforme o dia ou o tipo de contumaz acidente na BR-040.
Quer como espectadores, quer como personagens, a verdade é que não dá mais para ficarmos reféns do modal rodoviário, compactuando silenciosamente com o massacre diário de 160 vítimas fatais no trânsito , o que equivale à queda de um Airbus todo dia. O modal ferroviário não vai resolver esse problema, é verdade, mas pode ajudar a minimizar, disciplinar e ordenar o espaço urbano, além de poluir bem menos. As autoridades deveriam olhar com mais atenção alternativas de combinação eficiente de modais para escapar das custosas armadilhas urbanas das grandes obras viárias. Um exemplo: para se restabelecer a ligação ferroviária Rio-Petrópolis - superada a complexa liturgia licitatória de praxe -, precisamos somente reinstalar seis quilômetros de trilhos no antigo leito na serra, pôr para rodar alguns modernos trens elétricos e fazer ajustes operacionais com a Supervia, que detém o direito de uso dos 49 quilômetros restantes, entre Raiz da Serra e o Centro do Rio. A previsão é que a viagem poderia ser feita em 1h30m, praticamente o mesmo tempo na época do vapor. Detalhe: isso tudo custa somente 0,2% do Trem de Alta Velocidade (TAV).
Estamos há mais de cinco anos lutando pela reativação dessa ferrovia. Até o governador Sérgio Cabral sensibilizou-se com esse projeto sancionando a Lei 5.791/10, que considera a reativação do trem Rio-Petrópolis como de relevante interesse econômico e turístico para o nosso estado. Contudo, os leitores não imaginam como está sendo difícil tentar instalar uns míseros seis quilômetros de trilhos na Serra. Por isso, morro de inveja de Mauá, que há mais de 150 anos, sem nenhuma ajuda do governo, instalou os primeiros quilômetros de trilhos do Brasil por sua conta e risco.