terça-feira, 26 de julho de 2011

Um trem lotado de promessas


        Alckmin anuncia trem expresso para ligar

                        Jundiaí a São Paulo

        em 25 minutos e obras em rodovias da região


Geraldo Alckmin durante sua visita ontem a Jundiaí: planos para a região




governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta segunda (25) que a Secretaria dos Transportes Metropolitanos está desenvolvendo um projeto para a criação de uma linha de trem expresso para ligar Jundiaí a São Paulo em 25 minutos  (Veja arte ao final da matéria).
O projeto do Expresso Regional, citado por Alckmin, prevê a construção de uma linha férrea paralela à usada hoje, a 7-Rubi, e ligará Jundiaí direto à Capital, sem paradas.
O anúncio foi feito em meio a uma ligação por celular ao secretário estadual dos Transportes Metropolitanos,  Jurandir Fernandes.
Durante o telefonema foi dito a Alckmin que a parada será na estação Barra Funda, em São Paulo, com integração a outros trens e metrôs.
Estima-se que até setembro seja concluído o projeto funcional. Ele dará as diretrizes de traçado, valores estimados para empreendimentos, localização de estações e pátio de apoio para operação. Segundo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), após a conclusão desse estudo serão realizados os projetos básicos e executivo para detalhamento.
Apesar da necessidade da construção de uma nova linha, parte dela poderá ser implantada na faixa de domínio atual.
Cerca de 400 mil passageiros utilizam a linha 7 que vai de Jundiaí para a Estação da Luz. Hoje, o trajeto dura, em média, 1h50 e tem 14 paradas.
 “O projeto será uma PPP [Parceria Público Privada]”, afirma Alckmin.
Veja a matéria completa na edição impressa do BOM DIA desta terça-feira (26) nas bancas
Um trem lotado de promessas


''Governo tem a obrigação de fazer o trem-bala''

23/07/2011 - O Estado de S.Paulo
Disposta a investir em infraestrutura, a presidente Dilma Rousseff disse ontem que o governo "tem a obrigação" de fazer o trem-bala que ligará São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Para a presidente, o fracasso do primeiro leilão promovido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para a construção do trem de alta velocidade (TAV) foi provocado por enormes diferenças de preços.
"Eu não acredito naqueles custos. Não acho que a consultoria do BNDES tenha errado tanto", disse a presidente, em conversa de uma hora e 20 minutos com jornalistas, no Palácio do Planalto. "Não dá para deixar que nenhum desses agentes se aglomerem a tal ponto que formem um preço." O setor privado nunca concordou com o orçamento projetado pelo governo para a construção do trem de alta velocidade. O custo oficial foi fixado em R$ 34,6 bilhões, mas as empresas do setor afirmavam que a obra não sairia por menos de R$ 50 bilhões.
Ideal. Dilma reiterou que o trem-bala é ideal para reduzir o tempo de viagem entre trechos de 500 e 600 quilômetros, e citou exemplos de cidades do Japão que adotaram a iniciativa. Para ela, a valorização imobiliária será um dos fatores que, por si só, pagará o empreendimento.
O novo modelo de licitação do trem-bala prevê duas etapas. Ganhará a primeira, para operar o negócio, quem oferecer um projeto básico com custo menor e maior valor pelo arrendamento da infraestrutura. A segunda prevê a licitação das linhas e estações. Quem ganhar será responsável pela construção da infraestrutura e poderá explorar comercialmente não apenas o espaço das estações, mas as áreas às margens da ferrovia.
Na avaliação da presidente, não tem sentido não haver outras entidades, como fundos de private equity, no projeto. Mesmo assim, Dilma admitiu ter havido críticas "pertinentes" nesse processo. Só não disse quais.

Hitachi investirá em fábrica de locomotivas em SP

26/07/2011 - O Estado de S.Paulo
O Brasil terá duas novas fábricas de locomotivas. Uma delas será em Sete Lagoas (MG), um projeto de R$ 31,5 milhões do grupo americano Caterpillar, e a outra em Araraquara (SP), resultado da parceria que será assinada entre a japonesa Hitachi e a brasileira Iesa.
A intenção da Caterpillar - uma das maiores fabricantes de máquinas pesadas do mundo - de ter uma fábrica local de locomotivas de alta potência foi anunciada no fim de 2010. Ontem, o grupo anunciou que o projeto será em Sete Lagoas (MG).
A unidade será instalada pela Progress Rail Services, subsidiária da gigante americana. Será a primeira da empresa na América do Sul e deve atender toda a região, diz o presidente da Progress, Billy Ainsworth. A obra deve ser iniciada ainda este ano para aproveitar o bom momento do setor ferroviário no País.
As negociações com o governo mineiro começaram no início do ano e foram concluídas na semana passada. O Estado apurou que o investimento total será de R$ 31,5 milhões, com a geração de 510 empregos diretos.
A fábrica vai ter capacidade para produzir anualmente 70 locomotiva acima de 4 mil HP. As máquinas terão a marca da Electro-Motive Diesel Inc. A empresa, subsidiária da Progress Rail Services, é líder no setor e tem hoje aproximadamente 33 mil locomotivas em operação.
"Estamos orgulhosos em anunciar a abertura dessa unidade, que vai nos permitir produzir locomotivas para nossos clientes brasileiros e continuar a fornecer produtos de qualidade para nossos clientes em todo o mundo", afirmou Ainsworth.
A unidade vai ser operada pela MGE Equipamentos e Serviços Ferroviários Ltda, outra subsidiária da Progress. A empresa, especializada na fabricação de peças e motores para locomotivas, foi comprada pela Caterpillar em 2008 como parte do plano de investimento da multinacional no mercado da América do Sul.
Segundo o prefeito de Sete Lagoas, Mário Márcio Maroca, a fábrica, que terá 12 mil metros quadrados, será construída em terreno que pertenceu à antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e hoje é de propriedade da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). A área já tem galpões e linhas férreas instalados e será cedida por meio de comodato à Caterpillar.
"A unidade vai oferecer à nossa organização uma localização excepcional a partir da qual nós vamos produzir locomotivas de qualidade internacional", salientou Ainsworth.
Ao instalar a fábrica em Sete Lagoas, a 70 quilômetros de Belo Horizonte, a Caterpillar se aproxima de sua principal concorrente, a GE, instalada na região metropolitana da capital mineira, onde estão também seus principais fornecedores. No fim de 2010, a GE informou que pretende investir US$ 35 milhões nos próximos três anos para dobrar sua capacidade anual de produção, atualmente de cerca de 120 máquinas.
Investimentos. Hitachi e Iesa não confirmam oficialmente a nova fábrica de monotrilhos em Araraquara, pois dizem que só comentarão o assunto quando as negociações forem concluídas. O prefeito do município, Marcelo Barbieri, dá como certo o projeto e divulgou que o governador Geraldo Alckmin fará o anúncio em meados de agosto.
O Consórcio Monotrilho Integração - formado pelas empresas Scomi, Andrade Gutierrez, CR Almeida e Montagens e Projetos Especiais -, que ganhou concorrência para a construção da linha 17-Ouro, que vai do Jabaquara ao Morumbi, deve ativar uma antiga fábrica em Seropédica (RJ) nos próximos meses.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, informa que o setor vai investir R$ 250 milhões nos próximos três anos, valor que não inclui os novos projetos. De 2003 a 2010 foram investidos R$ 1,1 bilhão.
Segundo ele, o mercado brasileiro deve consumir este ano 5 mil vagões, ante 3,3 mil em 2010. As fábricas instaladas no País têm capacidade anual para 12 mil vagões de carga ao ano. A Abifer calcula demanda de 40 mil equipamentos até 2019.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Linhas regionais só deverão ficar prontas entre 2015 e 2017

DE SÃO PAULO 

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse no início do ano que pretendia fazer dos trens regionais a principal "marca" na gestão Alckmin.
Mas agora a CPTM avalia que começará as obras na atual gestão, mas para concluí-las entre 2015 e 2017.
Os trens regionais vão andar com velocidades entre 150 km/h e 200 km/h.
O Estado definiu que a primeira linha a sair do papel será entre São Paulo e Jundiaí, orçada em R$ 1,4 bilhão. O percurso é estimado em até 25 minutos. As obras devem ser iniciadas em 2013. (AI)

Trem vai ligar Pinheiros a Barueri em 20 minutos

Linha expressa será construída paralela à atual e deve ficar pronta em 2015

Hoje, trajeto demora cerca de 35 minutos e para em 11 estações; CPTM já estuda nova linha até Alphaville 

ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO 

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) incluiu em seu programa de investimentos um novo trem expresso, para ligar a estação Pinheiros da CPTM e do Metrô até Barueri.
Com 20,8 km, batizado de Expresso Oeste-Sul, ele prevê fazer a rota em 20 minutos, em uma linha paralela à via férrea atual, com paradas em Osasco e Carapicuíba.
O trajeto hoje leva 35 minutos, com baldeação entre duas linhas da CPTM (8-diamante e 9-esmeralda) e 11 estações no meio do caminho.
O padrão do trem é similar aos demais, mas, por parar menos, permite uma viagem mais rápida com a mesma tarifa -R$ 2,90. A expectativa é de 154 mil passageiros/dia.
Ele também possibilitará a conexão futura com uma nova extensão de trem da linha 8 da CPTM até Alphaville -inserida no plano tucano para um segundo momento.
Os projetos foram apresentados pelo Estado a engenheiros, dois meses atrás, e confirmados à Folha pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
Segundo a estatal, serão incluídos no PPA (Plano Plurianual) de 2012 a 2015, que traça as metas do governo.
O cronograma prevê a contratação do projeto detalhado do Oeste-Sul ainda este ano, para que as obras de R$ 808 milhões bancadas pelo Estado comecem em 2013 e terminem no fim de 2015.
O diretor de planejamento da CPTM, Silvestre Eduardo Rocha Azevedo, afirma que "é um prazo viável", por ser paralelo à via atual, com poucas desapropriações.
Alckmin já havia anunciado outros dois trens expressos -continuidade do governo anterior. O primeiro, para 2012, é uma extensão do Expresso Leste até Suzano. O outro, batizado de Expresso ABC, prevê ligar em 2014 a estação da Luz até Mauá.

ALPHAVILLE
A CPTM também inseriu no plano de investimentos uma linha de trem de 9,6 km entre Carapicuíba, Barueri e Alphaville. Na prática, ela pode permitir, com baldeações, viagens para Pinheiros como para a região central.
Entre os alvos estão trabalhadores presos nos engarrafamentos. A previsão é atender 61 mil usuários por dia.
O projeto inicial da linha será licitado no final de 2011. Por enquanto, não há detalhe de traçado e estações.
O Estado tem como meta começar as obras no fim do atual mandato de Alckmin -para terminá-las até 2016.
Mas, diz Azevedo, esse prazo ainda é incerto, por depender da conclusão dos projetos da linha até 2013.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Frateschi Lança Locomotiva GE5200 "Vandeca"

GE 5200
 

3070 - CPEF

3071 - FEPASA
Esta foi a primeira locomotiva elétrica projetada e construída no Brasil nas oficinas da General Electric do Brasil, em Campinas, São Paulo. Foram produzidas 10 unidades para a Cia. Paulista de Estradas de Ferro (CPEF), em 1967, com bitola de 1,60m, potência de 5130 HP e peso de 144 toneladas.
Pintadas no tradicional esquema azul e creme da CPEF elas foram numeradas de 350 a 359. Sua viagem inaugural deu-se no dia 06.05.1967 com a presença do então governador do estado de São Paulo, Laudo Natel. Como sempre aconteceu com todas as locomotivas de nossas ferrovias, em que cada uma delas recebia um apelido inspirado em cenas ou personagens da época, esta recebeu o apelido de “Vandeca’, em homenagem à cantora Vanderléia, pertencente ao movimento da chamada “jovem guarda”, encabeçado por Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
Em 1971 elas passaram para a FEPASA onde foram renumeradas de 6351 a 6360 e aos poucos foram pintadas no esquema FEPASA fase I. Mais tarde, receberam as cores vermelho e preto com as inscrições brancas, da fase II. Nenhuma delas chegou a receber a pintura cinza, da fase III da FEPASA. 


 Lançamento - Locomotiva GE 5200
 






E em Agosto

 15º Encontro de Ferreomodelismo











quarta-feira, 13 de julho de 2011

Moradores de Rawa Buaya, na Indonésia, deitam sobre trilhos de trem.

Moradores de Rawa Buaya, na Indonésia, deitam sobre trilhos de trem porque acreditam que a energia elétrica pode curá-los de muitas doenças .

Do uol noticias