sábado, 1 de outubro de 2011

Operação da CPTM terá alterações para obras de melhorias e manutenção neste final de semana (01/10 e 02/10)



Neste fim de semana [dias 01 e 02/10], a CPTM realizará obras de modernização e intervenções de manutenção em suas seis linhas. Com isso, a operação terá mudanças em horários e trechos específicos. Os trabalhos serão realizados em horários de menor movimentação, a fim de gerarem o menor impacto possível aos usuários. Veja como fica a operação em cada linha.

Linha 9-Esmeralda [Osasco-Grajaú]: das 18 horas de sábado [1/10] até o fim da operação comercial de domingo [2/10], os trens da Linha 9-Esmeralda retornarão da estação Presidente Altino, devido a serviços de implantação de componentes do sistema de alimentação elétrica dos trens e serviços de manutenção do equipamento de via entre as estações Osasco e Presidente Altino.

Linha 10-Turquesa [trecho Capuava-Ribeirão Pires]: das 22 horas de sábado [1] até as 8 horas de domingo [2], equipes da CPTM realizarão serviços de manutenção entre as estações Capuava e Ribeirão Pires. Por esse motivo, os trens circularão com maior intervalo médio no trecho.

Linha 11-Coral [trecho Guaianazes-Estudantes]: das 4 horas até o fim da operação comercial de domingo [2], será realizada a substituição de equipamentos do sistema de alimentação elétrica dos trens entre as estações Ferraz de Vasconcelos e Suzano, ocasionando maior intervalo médio entre os trens.

Linha 11-Coral [trecho Guaianazes-Luz]: das 18 horas de sábado [1] até o fim da operação comercial de domingo [2], haverá serviços de manutenção no sistema de alimentação elétrica dos trens na região da estação Guaianazes. Em razão disso, os trens circularão com maior intervalo médio.

Linha 12-Safira [Brás-Calmon Viana]: das 18h de sábado [1] até o fim da operação comercial de domingo [2], a CPTM realizará manutenção no equipamento do sistema de alimentação elétrica dos trens entre as estações Jardim Helena e São Miguel Paulista. As intervenções provocarão aumento no intervalo médio entre os trens.

Piso leva deficiente visual até parede e pilastra em estação de trem


Estação Engenheiro Cardoso
As estações Engenheiro Cardoso e Itapevi, da linha 8-diamante (Júlio Prestes/Itapevi) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), têm caminhos perigosos para os deficientes visuais que dependem da orientação do piso tátil. As duas paradas foram reformadas em outubro de 2010.
Na estação Engenheiro Cardoso, por exemplo, um dos trajetos sinalizados esbarra em uma coluna.
Em outro local, o piso termina de repente, sem apontar nenhuma direção.
Na Itapevi, quem desce pelo elevador na plataforma 2 (com direção à estação Julio Prestes) e segue o piso tátil para a direita pode bater na parede de uma sala. Já a sinalização para esquerda acaba em um corrimão embaixo de uma escada.
Resposta
A CPTM informou que as estações Itapevi e Engenheiro Cardoso foram construídas na década de 80 e que os pilares não poderiam ser removidos, mas que a sinalização instalada segue as normas da ABNT.
De acordo com a companhia, o piso tátil não foi feito em volta do pilar porque tem de ficar a uma distância segura da plataforma.
A CPTM informa que a barra de ferro é um corrimão direcional que indica que a pessoa pode seguir para a esquerda ou para a direita.
Nem o corrimão nem o pilar, afirma a empresa, diminui a segurança.
A companhia diz que irá reforçar a sinalização e corrigir uma falha no piso que leva o deficiente até uma sala em Engenheiro Cardoso.
As obras entre Itapevi e Amador Bueno devem terminar em 2012.

São Bernardo aplica verba do PAC em monotrilho




30/09/2011 - DCI

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, participou ontem (29) de uma reunião no Ministério do Planejamento, em Brasília, para tratar do resultado do financiamento que será destinado à cidade dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades. Na ocasião, secretários e chefes do Executivo de 24 municípios do País incluídos no programa serão informados sobre a destinação de recursos, para São Bernardo o total de financiamento pleiteado para as obras passam de R$ 2 bilhões.
Entre os projetos que a Administração pleiteia está a instalação de dois corredores Leste-Oeste e Alvarenga. O primeiro ligará a Rua Tiradentes, no Bairro Santa Terezinha, até a Rodovia dos Imigrantes. Já o do Alvarenga terá início na Estrada dos Alvarenga, na divisa com Diadema, e chegará até a Avenida Robert Kennedy, no cruzamento com a Avenida Piraporinha. O valor do financiamento é R$ 280 milhões.
São Bernardo pretende construir 11 corredores de ônibus na cidade com financiamento do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID). Entre as regiões atendidas estão o Montanhão, Ferrazópolis, além das vias Jurubatuba, Galvão Bueno, Faria Lima, João Firmino, Humberto de Alencar Castelo Branco e Senador Vergueiro. A previsão é que as obras iniciem em 2012. Já os recursos do governo federal para o Metrô Leve, projeto do governo do estado, também serão anunciados. O PAC financiará R$ 1,7 bilhão para a construção do monotrilho que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí do Metrô, em São Paulo, passando por São Caetano do Sul e Santo André.
A Prefeitura de São Bernardo empregou R$ 1,3 milhão para o projeto funcional, repassado a Secretaria dos Transportes Metropolitanos em setembro do ano passado, com o qual o governo do estado solicitou financiamento ao governo federal (PAC). A administração também participou da captação de R$ 28 milhões junto ao governo federal para a realização do projeto básico, que terá o custo total de R$ 44 milhões.
Dando continuidade ao projeto de expansão da mobilidade dentro do município, esta semana a prefeitura substituiu 50 ônibus. A ação aconteceu com uma parceria entre a Prefeitura de São Bernardo e a SBCTrans (concessionária do sistema de transporte coletivo). Dos 50 novos ônibus, 20 integrarão a frota e 30 substituirão veículos antigos, totalizando 385 veículos, para 59 linhas, transportam cerca de 6,5 milhões de passageiros por mês. A aquisição dos novos veículos é parte do Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), iniciado em 2009 para reestruturar o transporte público municipal.
Em 2010, foram entregues 62 micro-ônibus e 20 convencionais e, em 2009, 25 veículos do tipo padron, de 15 metros de comprimento, e mais 50 ônibus convencionais, o que acarretou um investimento de R$ 39 milhões.
De acordo com Luiz Marinho, é uma das prioridades da gestão do PT em São Bernardo; "Em 2 anos e 9 meses de governo, entregamos 207 novos ônibus, sendo 45 como acréscimo de frota e o restante, substituição. Em janeiro de 2009, o município contava com 340 veículos rodando, e agora já ampliamos para 385, de uma frota total de 420. Com a renovação da frota, a idade média dos ônibus passou de 6,6 anos para 4,5 anos, abaixo da exigência contratual, que é de 5 anos", disse.
Os 50 novos ônibus começaram a funcionar ontem (29) sendo que os 20 veículos priorizarão as regiões do Alvarenga, Cooperativa e Vila São Pedro. O investimento da SBCTrans foi de mais de R$ 14,6 milhões. Paro o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar Silveira Campos, todos os esforços da prefeitura também enfocam a inclusão social. "Cerca de 55% da frota já têm a acessibilidade necessária, o que não acontece em nenhuma [outra] cidade do País", pontuou.

VLT Santos: licitação deve ser definida em novembro






30/09/2011

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) recebeu nesta quinta-feira (29/9) cinco propostas para a elaboração do projeto executivo do trecho Barreiros (São Vicente) – Terminal Porto (Santos), com 11 km, do VLT da Baixada Santista. As propostas passarão por análise técnica de uma comissão da EMTU e o vencedor desta etapa da licitação deve ser conhecido até novembro deste ano. O trecho é considerado prioritário no projeto e corresponde a primeira etapa da licitação.
As propostas foram apresentadas pela Engevix Engenharia e pelos consórcios: Executivo SIM RMBS (Vetec Engenharia,  Opus Oficina de Projetos Urbanos e Pólux Engenharia); Integra Baixada (Lenc Laboratório de Engenharia e Consultoria, Hidroconsult Consultoria, Estudos e Projetos, Noronha Engenharia e Tekhnites Consultores Associados);  MWH Brasil/EBEI/Fernandes/MK (MWH Brasil Engenharia e Projetos, Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura, Fernandes Arquitetos Associados  e MK Engenharia e Arquitetura); Projeto VLT ( Setepla Tecnometal Engenharia e Sistran Engenharia).
A previsão da EMTU é que o projeto executivo esteja pronto até o primeiro semestre de 2012 e as obras comecem em junho de 2012. O VLT faz parte do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) da Baixada Santista, que abrange todo o sistema de ônibus metropolitano e a construção e operação da primeira etapa do VLT.
No dia 06 de outubro, a EMTU receberá as propostas para o projeto executivo do trecho Conselheiro Nébias-Valongo, no trecho santista da linha.

Fonte: Revista Ferroviária.

Ferrovias brasileiras são tema de livro





29/09/2011

O transporte ferroviário de cargas e as companhias ferroviárias brasileiras são tema do livro “Transporte Ferroviário: história e técnicas”, de Silvio dos Santos, publicado pela editora Cengage Learning.
O livro analisa o contexto histórico das ferrovias brasileiras, desde o surgimento das primeiras estradas de ferro até os dias atuais. A obra dá um panorama geral sobre a evolução do setor, não só no Brasil, mas também na América do Norte e na Europa, abordando as mudanças pelas quais o transporte ferroviário de cargas passou ao longo dos anos. A abordagem vai dos vagões de carga aos trens de alta velocidade. Ao fim, o autor foca nas soluções operacionais que estão surgindo e as melhorias que elas trazem ao setor.
A obra é voltada para estudantes de engenharia, pesquisadores e profissionais da área de ferrovias, logística e transportes.  O autor, Silvio dos Santos, é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com ampla experiência no setor ferroviário. Santos trabalhou no Metrô SP, Fepasa e Ferronorte e foi professor na área de logística da USP, UFSC e Unisantos, entre outras.
“Transporte Ferroviário: história e técnicas” estará à venda nas livrarias de todo o Brasil a partir da próxima semana.

Revista Ferroviária.

Artigo: Metrô de São Paulo no trilho certo




29/09/2011 - Folha de S. Paulo
*Por Jurandir Fernandes
As últimas pesquisas mostram que, pela primeira vez em 40 anos, o transporte coletivo voltou a crescer em relação ao individual. Em setembro, inauguramos a primeira fase da Linha 4 - Amarela. Conhecida como a linha da integração, ela irá reduzir em 20% o fluxo de passageiros das estações Sé e Paraíso do metrô, oferecendo novas opções para os usuários do transporte público de São Paulo.
O Estado responde hoje por três em cada quatro passageiros de transporte sobre trilhos do Brasil. Esse número se expande cada vez mais, com a ampliação da estrutura física, a aquisição de trens e a diminuição dos intervalos de espera.
Prova disso é que, de 2007 a 2011, o aumento de viagens diárias (incluindo metrô e trens da CPTM) foi superior a 40%, passando de 4,5 milhões para 6,4 milhões. Em 2014, chegaremos a impressionantes nove milhões de passageiros.
Os investimentos feitos também contribuíram para que se promovesse uma importante mudança na cultura dos habitantes da região metropolitana da capital. A última pesquisa origem-destino do metrô mostrou, pela primeira vez em 40 anos, que o transporte coletivo voltou a crescer em relação ao individual. Isso resulta em menos poluição, menos trânsito e mais qualidade de vida para todos os cidadãos.
Contribuiu para esse novo cenário a implementação de medidas de política tarifária que permitem a transferência livre entre CPTM e metrô e a integração desses ao bilhete único da capital, a preços reduzidos. Por sinal, hoje o sistema metroferroviário se apresenta como aquele com a menor tarifa de transporte público da cidade.
A ampliação da rede física segue a pleno vapor. Somente em 2011, são quatro novas estações na Linha 4 - Amarela, o que implica mais 5,4 quilômetros na rede, que se aproxima cada vez mais da população.
Até 2014, vamos implantar 30 quilômetros de metrô em São Paulo. Serão outras cinco estações na Linha 4 - Amarela; oito na Linha 17 - Ouro, que passará pelo aeroporto de Congonhas e pelo Morumbi; uma na Linha 5 - Lilás, em Adolfo Pinheiro; e oito no monotrilho da Linha 2 - Verde, até São Mateus, na zona leste.
Alcançaremos, assim, uma média recorde de 7,5 quilômetros por ano em novos trilhos.
Em relação à CPTM, as nossas ações envolvem reforma de estações, entrega de novos trens, modernização de linhas e de sistemas de sinalização, telecomunicações e energia. Aproveito a oportunidade para esclarecer a população acerca de alguns mitos criados durante as campanhas eleitorais e reproduzidos no artigo de Eduardo Fagnani publicado neste espaço, em 8 de setembro.
Sobre o metrô do México, citado por Fagnani, é importante identificar que ele abrange trens de superfície e estações elevadas. Se considerarmos, portanto, a rede de trens metropolitanos, observaremos que São Paulo conta com 331,4 km de trilhos contra apenas 201 km do sistema mexicano.
Outro fator de extrema relevância é a fonte dos investimentos. Enquanto em outros países os recursos vêm dos governos federais, em São Paulo não se recebe um centavo de investimentos diretos da União. Vale observar que a prefeitura passou a repassar recursos para o metrô, medida tantas vezes prometida, mas que só foi de fato adotada recentemente.
Lembro também da importância do transporte público na preparação para a Copa do Mundo. Investiremos R$ 2,5 bilhões na modernização das linhas 3 - Vermelha do Metrô e 11 - Coral da CPTM. Assim, vamos dobrar a capacidade de passageiros por hora exigida pela Fifa na hora dos jogos.
Se governar é escolher, optamos por dar prioridade absoluta ao transporte sobre trilhos. Já temos um caminho definido para os próximos anos. A meta é trilhá-lo com rapidez, responsabilidade e eficiência, em sintonia com o desenvolvimento crescente de nossa metrópole.
*Jurandir Fernandes é secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo