terça-feira, 21 de junho de 2011

Metrô SP vai se comunicar com usuário pelo SMS

21/06/2011 - O Estado de S.Paulo









Passageiros do Metrô de São Paulo receberão, a partir de amanhã, mensagens pelo celular toda vez que alguma linha do sistema ficar paralisada. O intuito, segundo a companhia, é possibilitar que os usuários recalculem sua rota usando outros meios de transporte, ou usem o sistema mais tarde, evitando tumultos.
Adiantado pelo Estado no mês passado, o serviço, que é gratuito, estará disponível apenas para os aparelhos que tenham sido cadastrados na página da empresa na internet (www.metro.sp.gov.br/aplicacoes/news/cadastro_rapido/br/internetw.asp) e não abrangerá a Linha 4-Amarela, administrada pelo consórcio privado ViaQuatro.
Desde 9 de maio, quando o registro foi lançado, 12 mil pessoas já se inscreveram para ter acesso aos torpedos, que serão remetidos de maneira personalizada, ou seja, de acordo com os horários e os percursos que cada passageiro informou usar mais. "Se você não precisa saber sobre a Linha 3-Vermelha, quando houver ocorrências nela seu celular não receberá as mensagens. Já se não costuma usar o metrô no domingo de manhã, não será acordado às 6h30 por um SMS alertando sobre algum problema", afirma Aluízio Gibson, chefe do Departamento de Marketing do Metrô.
Ele explica que o envio das mensagens ocorrerá apenas em caso de falha grave, que trave a circulação de trens na linha toda, por exemplo. "São ocorrências mais importantes, como falha de um trem ou equipamento, falta de energia elétrica ou presença de usuário na via, que obrigam a paralisar a circulação."
O serviço, feito com base em dados do Centro de Controle Operacional (CCO) da empresa - responsável pela supervisão do fluxo de trens em todas as linhas, com exceção da 4 -, é uma extensão do boletim Direto do Metrô, que desde março divulga no site da estatal dados a respeito da circulação dos trens em tempo real. A diferença é que o serviço na internet não traz só ocorrências graves, como fará o SMS, mas também dados sobre lentidão. Celulares de todas as operadores poderão recebê-los. Aviso. Passageiros ouvidos ontem pela reportagem disseram que o serviço de SMS não deve mudar a rotina. "Não acho que vai dar certo. O que eles vão querer? Que a gente deixe de pegar uma linha de metrô com problemas para usar ônibus lotados?", pergunta o diretor de marketing Paulo de Souza, de 38 anos, que usa a Linha 3-Vermelha.
A advogada Fernanda Siqueira, de 26, também acha que os torpedos ajudarão menos do que se espera. "A solução definitiva é construir mais linhas para desafogar o serviço."
Como funciona
As ocorrências são enviadas por celular para os passageiros do metrô:
Cadastro
Para receber o SMS, é preciso cadastrar-se nowww.metro.sp.gov.br/aplicacoes/news/cadastro_rapido/br/internetw.ASP.
Perfil
No site, um formulário pergunta as linhas e os períodos do dia e da semana em que o passageiro mais usa o metrô.
O alerta
A ocorrência é informada pelos funcionários da estação ou operador do trem ao Centro de Controle Operacional (CCO).
A mensagem
A partir desses avisos, os operadores do CCO criam uma mensagem padronizada a ser comunicada nas estações.
SMS
A mesma mensagem será usada por um computador, que identificará quais passageiros usam a linha naquela hora.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Supervia quer antecipar meta de 231 trens para 2016

14/06/2011 - Valor Econômico






A Supervia, que administra os trens urbanos no Estado do Rio de Janeiro, pretende antecipar para 2016 a meta de atingir uma frota com 231 trens, dos quais 140 serão novos, comprados a partir de 2007 e já fabricados com ar-condicionado. A afirmação foi feita pelo presidente da companhia, Carlos José Cunha, que detalhou o plano de investimentos da concessionária, que prevê R$ 1,2 bilhão aportado pela empresa até e outros R$ 1,2 bilhão que serão desembolsados pelo governo do Estado do Rio de Janeiro até 2020.
O planejamento oficial prevê que a frota saltará dos atuais 160 comboios, com média de idade de 35 anos, para 231 trens, com média de 19 anos, em 2020. Mas Cunha é otimista e espera antecipar o cronograma da aquisição dos 30 trens que caberá à Supervia.
“Vamos antecipar a compra, provavelmente para este ano”, frisou Cunha.
Além dos 30 trens que serão adquiridos pela Supervia, o Estado do Rio vai comprar outras 90 unidades novas, por R$ 1,2 bilhão. O primeiro lote, de 34, já foi adquirido e a expectativa do secretário de Transportes do Estado do Rio, Júlio Lopes, é de que a licitação para os trens restantes saia ainda este ano.
Cunha revelou que o primeiro trem comprado pelo Estado entrará em testes em novembro e em operação normal no mês seguinte. A partir daí, o ritmo esperado é de quatro trens novos por mês e até 2012. Todas as 34 unidades adquiridas pelo governo fluminense na China já estarão em operação.
“Agora é pra valer. Os investimentos vão ser feitos e o serviço vai melhorar”, fez questão de frisar Cunha, que assumiu a empresa no começo do ano, depois que a Odebrecht TransPort chegou ao controle da concessionária, com 60% de participação, enquanto os outros 40% estão nas mãos de fundos de investimento estrangeiros.
O objetivo da nova administração da empresa é saltar de 540 mil clientes por dia útil hoje para 1 milhão em 2015, e 1,5 milhão, em 2020. Para tanto, a companhia investe não apenas em novos trens, mas na reforma de unidades antigas. A partir de 2014, 73 trens de aço inox que hoje operam sem ar-condicionado já estarão aptos a permitir uma viagem mais refrescante aos usuários, juntando-se a outros 18 que já foram reformados. Além disso, os 49 trens de aço carbono, sem ar-condicionado e com idade média de 50 anos, serão aposentados.
Mas a melhoria do serviço e o aumento do número de clientes também serão buscados com melhorias operacionais. As duas mais importantes, e que segundo Cunha já estarão a pleno vapor no fim do ano, serão a operação por intervalos e a fidelização das plataformas. Na primeira, a partir de setembro, o cliente já saberá quanto tempo o próximo trem levará para partir, enquanto a fidelização, que entrará em operação a partir de julho, permitirá que se saiba com antecedência de que plataforma a composição partirá.
“Isso permitirá mais 35 viagens, aumentando em 70 mil lugares a oferta diária”, frisou Cunha. “Com a mesma quantidade de trens, vamos dar mais conforto e melhorar bastante a operação já este ano”, acrescentou, lembrando que a fidelização e a operação por intervalos, somadas a outros 11 itens, significarão mais R$ 50 milhões em investimentos adicionais em 2011


Imagem: Denis Castro

terça-feira, 14 de junho de 2011

Metrô prevê desapropriar 22 mil m2 na zona sul

Área será usada para obras do monotrilho
VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO 

Uma área de cerca de 22 mil m2, distribuída em dez quarteirões dos bairros da Saúde e do Campo Belo, zona sul de SP, foi declarada de utilidade pública para obras da linha 17-ouro do metrô.
A primeira lista de imóveis a serem desapropriados para as obras da linha, que ligará o aeroporto de Congonhas ao Jabaquara e ao Morumbi, tem 39 casas, oito imóveis comerciais e 18 terrenos vazios.
Segundo o Metrô, as áreas serão desapropriadas para o acesso às estações Jabaquara, Hospital Saboia, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan.
Porém, no decreto de utilidade pública não aparece a área que corresponde à estação Água Espraiada. Procurado, o Metrô não explicou o motivo da ausência até a conclusão desta edição.
Segundo o engenheiro Carlos Victor, 49, que tem um imóvel de 250 m2 no quarteirão formado pelas avenidas Vereador José Diniz e Jornalista Roberto Marinho e pelas ruas Barão de Sabará e Gabriele D'Annunzio, os moradores da área já sabiam que poderiam perder suas casas.
"Nós já tínhamos contrato assinado com uma construtora, que pagaria R$ 7.000 pelo m2", afirma. Uma cláusula do documento, diz ele, previa a anulação do negócio em caso de desapropriação.
Victor afirma ainda não saber quanto exatamente receberá pelo imóvel, mas que funcionários do Metrô dizem que o pagamento por m2 desapropriado na região fica entre R$ 3.000 e R$ 3.500.
O valor dos terrenos está valorizado ali, onde há um boom de prédios de alto padrão, que podem ser vistos nas quadras acima das alinhadas à Vereador José Diniz.
A declaração de utilidade pública ocorreu no sábado, três dias após o Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente) anunciar 55 exigências para a licença ambiental.
Entre elas, respostas a questionamentos como quais imóveis serão desapropriados, quem será responsável por isso (município ou Estado) e estimativa de custos para desapropriações.
O projeto é polêmico entre moradores do entorno da linha, que temem desvalorização. Há resistência ao modelo, um monotrilho -trem sobre trilhos elevados a 15 m.
A previsão para toda a linha é desapropriar cerca de 132 mil m2, equivalentes a 18 campos de futebol; 20% dos imóveis são de alto padrão.

Colaboraram EDUARDO GERAQUE e EVANDRO SPINELLI

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ferroeste recupera 1ª locomotiva


Ferroeste recupera primeira locomotiva parada em Patio
Técnicos da Estrada de Ferro Paraná Oeste – Ferroeste concluíram a recuperação da primeira locomotiva parada nos pátios da empresa. A informação foi passada pelo presidente da companhia, Mauricio Querino Teodoro, durante o “II Encontro Ferroeste nos trilhos”, que reuniu funcionários e executivos da ferrovia, no último final de semana, no Terminal de Guarapuava. 
“A locomotiva já está no trecho”, comemorou nesta terça-feira (7), o presidente da empresa, “e fez sua primeira viagem, depois da recuperação, indo de Guarapuava a Cascavel”. Teodoro disse que os trabalhos nas oficinas da empresa aconteceram “dentro do cronograma apresentado pelos técnicos”.
A locomotiva 9139 é a primeira de um conjunto de nove locomotivas que estão sendo revisadas e recuperadas, com a finalidade de reforçar a tração da ferrovia. “Este trabalho faz parte do esforço que a diretoria, engenheiros e técnicos da Ferroeste, estão fazendo, juntamente com seus parceiros, no sentido de melhorar o desempenho operacional da companhia”, disse Teodoro. 
Segundo o presidente, as equipes da Ferroeste e contratados, além de trabalharem nos serviços regulares de manutenção preventiva e corretiva das máquinas em funcionamento, também estão se dedicando ao projeto de recuperação de locomotivas. Para fazer as máquinas voltarem a funcionar, além da mecânica, é preciso recuperar ou obter peças. 
ENCONTRO – Toda a diretoria da Ferroeste participou do encontro dos funcionários, em Guarapuava. Além do presidente, estavam presentes o diretor administrativo-financeiro, Abelardo Cirico, e o diretor de Produção, Mauro Fortes Carneiro. O encontro “Ferroeste nos trilhos”, segundo Maurício Querino Theodoro, tem como objetivo integrar as várias áreas da empresa localizadas em Curitiba, Guarapuava e Cascavel. 
Recuperar as finanças da empresa, equilibrar seus custos e aumentar a produção é um dos desafios da diretoria, segundo o presidente. Segundo ele, a empresa precisa se preparar para a futura expansão, que vai ligar Cascavel a Dourados (MS) e Guarapuava ao Porto de Paranaguá, trechos que são objeto de edital para estudo de viabilidade, da Valec, empresa vinculado ao Ministério dos Transportes. 
Participaram do encontro, em Guarapuava, funcionários lotados em Curitiba e também Cascavel. Abelardo Círico, diretor administrativo-financeiro, fez a abertura dos trabalhos, falando sobre “Liderança”. O encerramento foi feito pelo presidente. A área de produção ficou a cargo do diretor de Produção, Mauro Fortes Carneiro. 
Também participaram das apresentações representantes das áreas financeira (Paulo Janson), contábil (Clarice Soavinsky), compras (Washington Camatari), jurídica (Suzana Bellegard Danielewicz), comercial (Joani Borek), operações (Miguel Piekazewicz) e da controladoria (Lenize Bittencourt e Paulo Franquetto). O primeiro encontro aconteceu em Cascavel, no mês de fevereiro, e o próximo está marcado para agosto, em Curitiba. 
Diretores e funcionários comemoram recuperação da locomotiva 9139 (Foto: divulgação/Ferroeste). 

domingo, 12 de junho de 2011

VLT de Fortaleza entra em fase de teste nesta 2ª feira

10/06/2011 - Diário do Nordeste



Passados oito meses desde que foi exposto publicamente na Estação João Felipe, no Centro de Fortaleza, o primeiro dos seis VLTs (veículos leves sobre trilhos), que irá operar na linha Oeste, que interliga Fortaleza a Caucaia, entra, finalmente, em fase de testes, na próxima segunda-feira. Com quatro carros e capacidade para transportar até 766 pessoas por viagem, o novo trem deveria estar circulando, desde o mês passado, mas ainda não tem data para começar a operar, comercialmente.
"Esperamos liberá-lo para operação assistida em julho próximo", sinaliza o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes. A operação assistida consiste em colocar o trem para rodar com passageiros, gratuitamente, por três ou quatro horas, por dia, por cerca de quatro meses, para que sejam feitos os ajustes finais e para que a população tenha os primeiros contatos com a nova composição ferroviária.
Passagem a R$ 1,00
De acordo com Fortes, outras três composições também já estão prontas e serão ajustadas à medida em que o primeiro trem for sendo testado. Conforme disse, o quinto trem, do total de seis, está sendo concluído na fábrica da empresa Bom Sinal, em Barbalha, no Cariri.
Na fase de testes, os novos VLTs irão circular entre as estações João Felipe e Álvaro Weine, gratuitamente. Quando entrarem em operação comercial, os trens percorrerão 19 quilômetros, interligando dez estações, entre Fortaleza e Caucaia, ao preço de R$ 1,00, a inteira, e R$ 0,50, a meia passagem.
Os VLTs são alto propulsores, ou seja, operam com motores a diesel próprios, possuem duas cabines - uma em cada ponta - e têm comprimento de 74,2 metros e 2,86 metros de largura. Eles custaram ao contribuinte cerca de R$ 60 milhões.
Metrô por trens
De acordo com Fortes, esses recursos são parte dos R$ 80 milhões liberados pela União e pelo governo do Estado para aquisição dos seis VLTs e recuperação de 13 carros de passageiros e quatro locomotivas que irão operar na linha Oeste. Neste ramal estava previsto para operar um metrô de superfície, projeto que foi "substituído" pela União, por trens reformados.
Totalmente recuperados, com design novo, ar condicionado e nova estrutura interna, com sistemas elétricos e pneumáticos novos, os 18 trens Pdiner e as quatro locomotivas retornam aos trilhos também na próxima segunda-feira, a partir das 9 horas. As novas composições serão entregues pelo governador Cid Gomes. No dia 20, ele dará início aos testes dos dois primeiros trens que irão circular na linha Sul do Metrofor.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Rio: Chineses entregam primeiro trem




07/06/2011 - Extra



Já está pronto o primeiro dos 34 trens comprados pelo governo para a SuperVia, por US$ 187 milhões, na China. A composição foi apresentada hoje em Changchun ao secretario estadual de Transportes, Julio Lopes, e ao presidente da concessionária, Carlos Jose Cunha. O evento foi marcado ainda por uma solenidade quase ao estilo militar, na fábrica da China National Machinery Import & Export Corporation (CMC). Os chineses fizeram até uma graça, mostrando o trem com uma fita vermelha de presente.


A composição está sendo testada na fábrica e será embarcada para o Rio em julho. A previsão é que os próximos trens sejam entregues em lotes de três e quatro. Segundo o secretário Julio Lopes, toda a frota nova deverá estar operando até março de 2012.


- Esta é a maior compra de trens já realizada pelo Estado em 40 anos. O consórcio CMC é um dos maiores do mundo e exporta trens para vários países. Com a chegada das novas composições compradas pelo Governo Cabral, e com o cronograma de melhorias que será desenvolvido pela concessionária, teremos, em pouco tempo, um padrão de sistema metroviário na SuperVia, com intervalos de até três minutos entre cada partida – afirmou.



Os trens terão capacidade para até 1.300 pessoas, com vagões mais largos, painéis informativos de LED, circuito interno de vídeo para segurança, ar-condicionado com temperatura de 23º C, som ambiente e bagageiro. O contrato também prevê manutenção contínua da CMC.


A SuperVia opera uma frota de 160 trens, sendo 38 refrigerados. A empresa reformará e instalará aparelhos de ar-condicionado em 73 composições, sendo que dez delas devem entrar em circulação no próximo verão. Antes, porém, terão que ser retirados de operação para a execução do serviço, que deve durar sete meses, como revelou o EXTRA no último sábado (4). Até 2016, a concessionária espera ter todas as suas composições refrigeradas. Estima-se que sejam mais de 200.





Fonte: Revista Ferroviária.

Frente Parlamentar das Ferrovias inicia série de seminários pelo País.

Frente Parlamentar das Ferrovias
inicia série de seminários pelo País

Agência Câmara de Notícias




Os integrantes da Frente Parlamentar das Ferrovias percorrerão o País para traçar estratégias de melhoria no transporte ferroviário de cargas e passageiros. Serão realizados cinco seminários regionais e um nacional - o primeiro será em Porto Alegre (RS), no dia 3 de junho, e os demais conforme tabela abaixo:.

REGIÃO                           CIDADE                     DATA
Sul                            Porto Alegre - RS        03/06/2011
Norte                          Rio Branco - AC         10/06/2011
Sudeste                       São Paulo - SP          17/06/2011
Centro-Oeste                 Cuiabá - MT            20/06/2011
Nordeste                       Salvador - BA          04/07/2011
Seminário Nacional         Brasília - DF           06/10/2011

De acordo com o coordenador da frente, deputado Pedro Uczai (PT-SC), o objetivo é elaborar diagnósticos regionais com base na discussão sobre legislação, concessões, investimentos e os novos ramais (vias subsidiárias).
O parlamentar afirmou que o mais importante é apontar soluções para superar o abandono ao qual o setor foi relegado nas últimas décadas. Segundo ele, a tendência atual é a desativação de malhas ferroviárias, em razão de concessões malfeitas, que permitem que as concessionárias desativem trechos ao invés de recuperá-los.
Uczai ressaltou que o Ministério dos Transportes deve anunciar o Programa de Segurança Ferroviária em breve. O investimento seria de R$ 7 bilhões para a construção de contornos ferroviários, viadutos, pontes, e nova sinalização.
Segundo o deputado, os recursos são importantes, mas insuficientes para um setor estratégico ao desenvolvimento do País. "Precisamos investir nos próximos anos 40, 50 bilhões de reais em ferrovias", disse.

Empresas
O diretor-executivo da Associação Nacional de Transportes Ferroviários, Rodrigo Vilaça, afirmou que a iniciativa privada investe no crescimento da malha porque sabe que o transporte ferroviário é a solução para a economia brasileira. Vilaça disse que o investimento no setor acumula R$ 38 bilhões em 15 anos.
"A ferrovia passou a ser uma alternativa de transporte num mundo globalizado como o nosso, em um País de commodities básicas, como mineração e agricultura, e que precisa levar a ferrovia para o interior", apontou o diretor.
Após Porto Alegre, a frente parlamentar vai realizar seminários em Rio Branco (dia 10), em São Paulo (17), em Cuiabá (20) e em Salvador (4 de julho). No dia 6 de outubro, Brasília sediará o seminário nacional.