quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Linha 4 do Metrô-SP deve abrir todos os dias em outubro


A Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo deverá passar a funcionar em horário integral - abrindo também domingos e feriados - em "duas ou três semanas", segundo Luís Valença, presidente da Via Quatro, a concessionária que administra a linha. "A ideia é ampliar gradativamente (o horário de abertura nas estações República e Luz) a cada semana. Eventualmente, podemos abrir de vez se verificarmos logo que a distribuição dos passageiros está dentro daquilo que planejamos."
As estações República e Luz da Linha 4 abrem ao público amanhã (dia 15), funcionando, inicialmente, apenas entre 10h e 15h. A linha inteira (desde a estação Butantã) ainda não opera aos domingos, por causa da necessidade de testes operacionais, segundo o governo do Estado.
Quando a linha passar a funcionar em horário integral, o movimento de passageiros na estação República deverá crescer 58%, passando dos atuais 63 mil usuários atendidos por dia útil, em média, para 100 mil. No caso da estação Luz, o fluxo subirá de 126 mil para 132 mil passageiros.
Para evitar aglomerações no corredor que liga a nova estação Luz à antiga da Linha 1-Azul e às demais da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), panfletos sobre a organização do fluxo de passageiros começaram a ser distribuídos ontem no local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ciclovia da CPTM terá 20,4 km até dezembro

A ciclovia da marginal Pinheiros ganhará mais 6,4 km até o final do ano, totalizando 20,4 km. Hoje o trajeto vai das imediações da estação Jurubatuba da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) até a Vila Olímpia (integrantes da Linha 9 - Esmeralda), num trajeto de 14 km.

O novo trecho já está em obras e vai até a estação Villa-Lobos, perto do parque. Estão previstos três novos acessos; os das estações Morumbi, Santo Amaro e Cidade Universitária.

Até julho do ano que vem devem ser abertos outros dois acessos, ligando a ciclovia aos parques Villa-Lobos e do Povo. Essas ligações com os parques serão realizadas por duas passarelas reservadas exclusivamente para os usuários de bicicletas.

Sustentabilidade 

Até o final do ano deve ser inaugurado também o novo sistema de iluminação da via. Ele é baseado em energia solar e eólica. Serão colocados 764 postes com luminárias LED. O sistema foi desenvolvido pela própria CPTM.

A partir do momento em que toda a iluminação estiver concluída, a proposta é deixá-la aberta durante o horário de operação do sistema de trens, das 4h40 à 0h. Hoje, a ciclovia funciona até as 18h.

Ciclofaixa ganhará mais duas passarelas exclusivas para ciclistas
andre pasqualini/arquivo pessoal

Conexão com metrô superlota trens da CPTM em SP




Terça, 13 de Setembro de 2011, 09h52
AE
Menos de um mês depois de o metrô bater número recorde de passageiros transportados, a malha de trens urbanos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também atingiu marca histórica de usuários em só um dia: 2.509.522. O número, registrado há uma semana, é 15% superior à média diária de dezembro do ano passado. O crescente carregamento das seis linhas da CPTM se explica pela ampliação metroviária e, segundo o governo do Estado, pela modernização da rede.
Quem depende dos trens, porém, sofre com a superlotação, agravada por intervalos excessivos entre as composições. Na Linha 7-Rubi, por exemplo, há, em média, 8,4 pessoas por metro quadrado, quando o ideal e considerado confortável é de até 6 usuários por metro quadrado.
A atração de mais usuários para os trens é explicada por novas conexões com o metrô, como a que passou a existir em junho, com abertura da transferência entre a Estação Pinheiros da Linha 4-Amarela para a CPTM. Na Estação Santo Amaro, que liga a rede de trens à de metrô na zona sul, a média diária de passageiros que fazem a transferência cresceu 44% entre agosto do ano passado e o mesmo mês deste ano: hoje são 66,2 mil por dia.
Luz e República
A companhia afirma que o número de usuários de conexões com o metrô vai aumentar ainda mais na quinta, quando serão entregues as Estações República e Luz da Linha 4-Amarela do Metrô - a segunda faz a conexão com a Linha 1-Azul do Metrô e três ramais da CPTM. Cerca de 100 mil pessoas deverão ser beneficiadas. "É natural que, com a ampliação da rede, mais pessoas passem a usar o sistema sobre trilhos, independente se é Metrô ou CPTM", diz Horácio Augusto Figueira, consultor em engenharia de transportes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Audiência Pública sobre extensão da malha ferroviária ocorre na segunda, 12


Trecho Sob Concessão da ALL (América Latina Logística) utilizado pela MRS Logística em Jundiaí sentido Campinas - São Paulo.




Na próxima segunda-feira, dia 12, às 19h, no Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara Municipal, ocorre a terceira Audiência Pública do movimento que está reivindicando a extensão do trem da CPTM até Campinas. A Audiência é aberta a toda comunidade.

A primeira Audiência foi realizada no final de agosto em Campinas e a intenção é mobilizar toda população das cidades de Campinas, Valinhos, Vinhedo e Louveira para que cobrem do Governo Estadual o prolongamento por mais 40 quilômetros do trem da CPTM, que atualmente liga São Paulo a Jundiaí. O percurso com parada prevista nas quatro cidades levaria em média 1h20 entre Campinas e São Paulo.

Foto: Denis Castro
Fonte Notícia:



SP e União decidem tirar Ferroanel da gaveta



 Valor Econômico
Sob o risco de colapso no transporte de cargas pela maior região metropolitana do país, a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin começaram a destravar as negociações em torno do Ferroanel de São Paulo, tido como projeto estratégico do setor ferroviário.
As equipes de Dilma e de Alckmin chegaram a um difícil consenso e decidiram retomar a ideia original do Ferroanel: a construção de um trecho de 66 quilômetros entre Campo Limpo Paulista (por onde passam os trens vindos de Campinas) e Engenheiro Manoel Feio (a caminho do porto de Santos). Trata-se do chamado Tramo Norte. Diferentemente da versão anterior, no entanto, o novo projeto deverá seguir o traçado do Rodoanel Norte, a partir da estação Perus.
Ainda falta muito para o início das obras, mas o processo de licenciamento ambiental poderá tramitar junto com o do trecho norte do Rodoanel. Calcula-se que cerca de 80% do traçado do Ferroanel acompanhará o anel rodoviário, que tem uma previsão de 150 metros de faixa de domínio (área de reserva nas laterais que evitam sua ocupação desordenada). Para o licenciamento ambiental, estuda-se estender a faixa de domínio em mais 30 metros, dando espaço para a instalação dos trilhos. Sabe-se que haverá a necessidade de túneis e viadutos, já que as obras vão atravessar a Serra da Cantareira.
Com isso, o governo federal e o de São Paulo pretendem resolver a convivência cada vez mais tumultuada entre os trens de cargas e de passageiros. Hoje, as composições de cargas da MRS Logística - concessionária que atua na região - só podem atravessar a Grande São Paulo durante as janelas de ociosidade nas operações de passageiros da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM).
A novidade não vem apenas do setor público. Pela primeira vez, a própria MRS admite financiar - ainda que parcialmente - a obra, orçada em mais de R$ 1 bilhão. Sem detalhar a equação financeira do projeto, o presidente da empresa, Eduardo Parente, diz que há disposição da MRS em liberar recursos para o Ferroanel e propõe, em troca, uma extensão do contrato de concessão, que expira em 2026.
De acordo com o executivo, a construção do anel ferroviário tornaria viável o maior uso dos trilhos para o transporte de produtos como soja e açúcar para Santos. De 2,5 milhões de TEUs (contêineres equivalentes a 20 pés) que chegam ao porto, por ano, só 80 mil são transportados por ferrovias. Com o Ferroanel, esse volume pode aumentar facilmente para 1,5 milhão de TEUs. Dá para tirar, tranquilamente, 5 mil caminhões por dia de circulação da cidade de São Paulo, assegura Parente.
A volta ao projeto original aposenta a ideia de construir uma passagem subterrânea para cruzar o centro da capital. Essa solução, apelidada de mergulhão pelas autoridades que discutiam o assunto, incluía um túnel de dois a três quilômetros de extensão nas regiões da Luz e do Brás. Ela complementava o projeto de duplicação das vias, na região sul da Grande São Paulo, compartilhadas hoje por cargas e passageiros. Aproveitando a faixa de domínio desocupada da ferrovia já existente, segregava as duas redes e dava uma solução mais barata - estimava-se R$ 800 milhões - ao problema, mas mantinha outro: cargas pesadas continuariam passando por áreas densamente povoadas. Por isso, o prefeito Gilberto Kassab vetou a ideia com veemência, o que a jogou dentro da gaveta.
A segunda alternativa, agora descartada, previa a construção do Tramo Sul do Ferroanel, entre Evangelista de Souza e Rio Grande da Serra. Para a MRS, era uma obra de pouca eficiência logística. O governo federal também a via com desconfiança. Para o governo de São Paulo, no entanto, era uma obra que permitia escoar alguma carga vinda do interior paulista pelo porto de Santos, sem dar ao transportador a opção de seguir por trilhos rumo a Itaguaí (RJ), visto como concorrente do porto paulista.
Tantas idas e vindas atrasaram em mais de dez anos a execução do Ferroanel. Agora, diferentemente do que ocorreu no passado, todas as esferas de governo estão alinhadas. As divergências internas que havia no governo de José Serra (2007-2010) também foram superadas. Há um clima de entendimento, afirma Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Se já existe consenso em torno da escolha pelo Tramo Norte do Ferroanel, a equação financeira do projeto ainda não tem uma definição. Figueiredo vê com cautela a sugestão da MRS de desembolsar recursos próprios para a obra, em troca de prorrogação da concessão. É uma possibilidade, mas não é a única, nem é a possibilidade que consideramos em primeiro lugar, diz.
A consultoria francesa Logit foi contratada para fazer um estudo sobre a demanda de cargas que podem passar pelo Ferroanel. Em 2007, um relatório do BNDES mantido sob reserva pelo governo considerou a obra urgente e classificou o compartilhamento da malha ferroviária na região metropolitana de São Paulo como um dos maiores gargalos logísticos do país.
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, adverte que a situação só vai piorar. A partir de 2015, e portanto nos restam apenas quatro anos, teremos ainda mais dificuldades para arrumar janelas para a operação de cargas na Grande São Paulo, diz. Ele explica: todas as linhas da CPTM estarão operando com intervalo inferior a quatro minutos entre cada trem de passageiros. Algumas ficarão, inclusive, abaixo de três minutos.
Hoje, a maioria das linhas tem entre cinco e seis minutos de intervalo entre as composições. Com isso, sobram 12 janelas de ociosidade para as operações de cargas da MRS, em duas faixas de horário: das 9h às 15h, e depois das 21h às 3h. É impossível ampliar essas faixas porque os trens de cargas são muito lentos e pesados, e a operação concomitante com as composições de passageiros fica inviável.
Há quatro anos, quando estudou o assunto, o BNDES estimou que a demanda de transporte de cargas ferroviárias no Ferroanel passaria de 52,8 milhões de toneladas para 99,4 milhões de toneladas em 2023. Há forte potencial para mercadorias como soja, açúcar, álcool, areia e fertilizantes. A MRS diz que a construção do Tramo Norte permitiria o uso de contêineres double deck, que duplicam a capacidade de transporte sobre trilhos.

Sexta-feira é o último dia de funcionamento da Ponte Orca

Usuários poderão fazer transferência da CPTM para o Metrô na Estação Pinheiros




Com a ampliação do horário de funcionamento da Linha 4-Amarela do Metrô, que passará a operar das 4h40 à meia-noite a partir de segunda-feira (12), a Ponte Orca deixará de funcionar. O serviço liga as estações Cidade Universitária - da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) - e Vila Madalena, da Linha 2-Verde do Metrô. O último dia de operação da Ponte Orca será esta sexta-feira (9), das 21h até as 22h30.
O objetivo do serviço era intensificar a integração das linhas da CPTM e do Metrô e fazer com que usuário economizasse tempo ao evitar o trânsito pelas estações Barra Funda, Sé e Paraíso. Os usuários têm agora a opção de fazer a transferência entre os sistemas na Estação Pinheiros, que atende a Linha 4 do Metrô e a Linha 9 da CPTM.
Desde 2007, quando passou a ser gerenciado e fiscalizado pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), o serviço Ponte ORCA transportou 19,8 milhões de usuários em quatro ligações: Barra Funda - Vila Madalena, Cidade Universitária Vila Madalena, Tamanduateí Alto do Ipiranga e Tamanduateí Sacomã. As informações são da EMTU.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Primeiro de 34 trens comprados da China é enviado ao RJ

Navio de bandeira panamenha Da Zhong é o responsável pelo transporte dos vagões


O presidente da Supervia, Carlos José da Cunha, afirmou na quarta-feira passada, durante audiência da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que os primeiros trens comprados na China chegarão ao Rio já ainda em setembro.
Segundo Cunha, os primeiros quatro trens já foram embarcados em navios e estão a caminho do país. “Além disso, três trens da frota atual serão reformados, sendo que a entrega do primeiro está programada para novembro, e a partir de janeiro receberemos quatro trens reformados por mês”, afirmou o presidente da concessionária, durante a audiência que acontece neste momento na Alerj.

Encomenda das composições totalizou R$ 263,44 milhões


Ainda de acordo com Cunha, um novo sistema de sinalização que vai reduzir consideravelmente o intervalo de trens já está sendo implantado, com prazo de dois anos para conclusão. “Hoje a sinalização existe mas tudo depende do maquinista, então precisamos de um intervalo maior entre as composições para evitar acidentes no caso de falha humana. O novo sistema vai ser automatizado, o que vai permitir um intervalo de três minutos entre os trens, o mesmo do Metrô”, explicou.

Vagões são embarcados em navio ancorado em porto chinês




Fonte:

 Jornal do Brasil