sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Metrô SP avalia monotrilho para Tamanduateí-ABC


15/09/2011
O Metrô de São Paulo estuda a criação de uma nova linha de monotrilho da Estação Tamanduateí, na Linha 2-Verde, até a região do Grande ABC. A informação foi dada, ontem, 14, pelo assessor técnico de Planejamento do Metrô de São Paulo, Epaminondas Duarte Júnior, durante a 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária da Aeamesp. O sistema é o favorito pela pequena parcela de desapropriações ao longo do trajeto, baixa emissão de ruído e por ser totalmente elétrico, não poluindo o meio ambiente.
O estudo prevê a implantação de um sistema de monotrilho que parte da Estação Tamanduateí, na região sudeste da cidade, seguindo pela Rodovia Anchieta, chegando até a Estrada do Alvarenga, em Diadema.
O projeto segue a atual preferência de São Paulo pelo sistema de monotrilho que já conta com a extensão da Linha 2-Verde (Vila Prudente-Cidade Tiradentes) em obras e com o contrato assinado com o consórcio Integração (Scomi Engineering, Andrade Gutierrez, CR Almeida e MPE) para a implantação da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Aeroporto de Congonhas-Morumbi).

Revista Ferroviaria

Um comentário:

Leoni disse...

A capacidade do Monotrilho previsto para a linha 15-Prata, para carruagens com largura de 3,1 m (standard), e comprimento da composição total de ~86 m e com 7 vagões, é de ~1000 pessoas, concorrendo com o BRT e o VLT são considerados de Média demanda, contra para a mesma largura, porém com comprimento de ~132 m e com 6 vagões é de ~2000 pessoas para o Metrô, e com comprimento de ~170 m e com 8 vagões é de ~2550 pessoas para os Trens Suburbanos, significando com isto que a capacidade do metrô e dos trens suburbanos são no mínimo o dobro do monotrilho, trafegando na mesma frequência, sendo considerados de Alta demanda.

A taxa de ocupação máxima recomendada mundialmente é de 6 pessoas por m².

Comparativos: A capacidade é expressa em número de passageiros por hora por sentido (p/h/s), assim BRT, VLT, Monotrilho – 4000 a 25000 p/h/s, enquanto Metrô, Trens suburbanos – 20000 a 60000 p/h/s.

Estão previstas plataformas centrais para saídas de emergência em todo seu trajeto, obrigatórias para esta função, não deslumbrei em nenhuma das postagens que pesquisei, porém constam na especificação que iram existir, além das escadas retráteis!!! (de uso duvidoso).

A largura padronizada dos carros para os três são de 3,1 m (standard). Não confundir com os trens suburbanos espanhóis da CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de 2,9 m que possuem uma plataforma (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão.


O monotrilho da linha 15-Prata, com ~26,5 km, Ipiranga, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda reprimida na zona Leste, com migração de parte da linha 3-Vermelha (a mais saturada do sistema) maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já nasce subdimensionado, além de ser uma tremenda incógnita, quando ocorrer uma avaria irá bloquear todo sistema, pois ao contrário que ocorre com os trens do metrô em que o chaveamento é simples, nos monotrilhos a mudança das carruagens para a via oposta se da de maneira complexa, com grandes distâncias entre si entre as estações, além de trafegarem em média a 15m do piso.

A melhor opção seria o prolongamento da linha 2 Verde, com bifurcação em “Y” na estação Vila Prudente, com a previsão da futura linha para Vila Formosa, e até São Mateus e a partir daí seguir em VLT, até a cidade Tiradentes, (Após as obras começadas, a estação terminal será na estação Ipiranga da CPTM), Vila Prudente basicamente será uma estação de transbordo.

Nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão "planejando" outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10 Turquesa, 2 Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso São Mateus Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz, e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2 Verde e o projeto da linha 6-Laranja com transbordo obrigatório caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que os usuários tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.